Neste texto lhe trago 5 metáforas sobre casa. Cada um com suas lições. Espero que gostem e boa leitura.
1- Casa
Que Tipo de Residência Você Anda Construindo?
Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. Lá em cima o anjo guardião foi levando-o por várias alamedas lhe mostrando as moradias.
Até que ambos passaram por uma linda casa, bem espaçosa, grande e com belos jardins.
Então o homem rico perguntou: “Quem mora ai?”. O anjo respondeu: “É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado.”
O homem ficou pensando: “Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom. Que casa que ele andou construindo!”
Ao longo do caminho surgiu uma outra casa e ainda mais bonita, então, que ele perguntou: “E aqui? Quem mora?”. O anjo respondeu: “Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira”.
E assim o homem ficou imaginando que se os teus empregados obteve magníficas residências, pois, a sua morada deveria ser, no mínimo, um palácio.
Logo o homem parou e disse: “Estava ansioso por vê-la.” Nisso, o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse: “Esta é a sua casa!”
Então o homem ficou indignado! Cuspindo fogo e com muita raiva do anjo! Até que ele perguntou: “Como é possível? Vocês sabem construir coisa muito melhor.”
Sabemos…respondeu o anjo. Mas nós construímos apenas a casa, pois, o material é selecionado e enviado por vocês mesmos, então, eu não tenho nada a ver com isto foi você que construiu!
No planeta terra você deveria fazer a seguinte pergunta: Que tipo de casa você anda construindo? Infelizmente, foi esse o material que você nos enviou ao longo de sua vida.
2- Casa
Refúgio da Alma
Em uma pequena vila nas montanhas, havia uma casa de campo rodeada por campos verdejantes e árvores frondosas.
Dentro dela vivia uma senhora idosa, cujos olhos carregavam o peso dos anos, mas cujo coração ainda irradiava calor e amor.
Para todos na vila, sua casa era conhecida como o “Refúgio da Alma”.
Era um lugar onde as pessoas vinham não apenas em busca de abrigo contra o frio das montanhas, mas também em busca de consolo para suas almas cansadas.
A senhora, com sua sabedoria e gentileza, acolhia a todos que batiam à sua porta, oferecendo-lhes não apenas uma cama para descansar, mas também palavras de conforto e esperança.
Ao longo dos anos, muitos encontraram naquela casa não apenas um abrigo físico, mas também um lugar onde podiam encontrar paz e renovação para suas almas.
3- Casa
“O Lar como Âncora”:
Em uma cidade portuária agitada, havia uma família que vivia em uma pequena casa perto do cais.
Apesar do movimento constante de navios chegando e partindo, aquela casa era um refúgio de calma e estabilidade para a família.
O pai sempre comparava sua casa a uma âncora, que mantinha a família segura mesmo nos momentos mais turbulentos.
À medida que os filhos cresciam e saíam em busca de seus próprios caminhos, sempre voltavam para aquela casa, onde encontravam não apenas um teto sobre suas cabeças, mas também o amor e apoio inabaláveis de sua família.
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4- Casa
“O Cofre dos Afetos”:
Em uma rua tranquila de uma cidade pequena, havia uma casa antiga com paredes desgastadas pelo tempo.
Por fora, poderia parecer apenas mais uma casa, mas por dentro, era um verdadeiro tesouro de memórias e afetos.
Cada cômodo guardava lembranças preciosas:
A sala de estar onde a família se reunia para contar histórias ao redor da lareira; a cozinha onde a avó preparava suas receitas secretas; o quarto onde as crianças brincavam e sonhavam.
Aquela casa era um lugar onde o tempo parecia congelar, e onde o valor não estava nos móveis elegantes ou na decoração sofisticada, mas sim nas emoções compartilhadas entre suas paredes.
5- Casa
“A Poesia das Paredes”:
Em uma cidade cosmopolita, havia um apartamento modesto onde vivia um jovem poeta, em suma, cada parede daquele apartamento era um quadro em branco, esperando para ser preenchido com as palavras do poeta.
À medida que ele escrevia seus versos, as paredes ganhavam vida, tornando-se testemunhas silenciosas de suas inspirações e angústias.
Aquele apartamento não era apenas um lugar para morar, mas sim um santuário onde a poesia fluía livremente, criando um mundo de beleza e significado em meio à agitação da cidade.
6- “O Abraço Arquitetônico”:
Em uma colina isolada, havia uma casa de campo com vista para um vasto campo de flores silvestres.
A arquitetura daquela casa era uma mistura de influências, com seus pilares de madeira e telhado de telhas antigas.
Ao entrar naquela casa, os visitantes sentiam como se estivessem sendo envolvidos por um abraço caloroso.
Cada parede, cada móvel, parecia ter sido projetado com amor e cuidado, criando um espaço que acolhia a todos com sua beleza simples e autenticidade.
Era um lugar onde as pessoas se sentiam em casa desde o primeiro momento em que cruzavam a porta.
Conclusão
Essas metáforas refletem a importância do lar como um local de identidade, amor, segurança e crescimento.
Independentemente da metáfora utilizada, todas apontam para o fato de que uma casa é muito mais do que um amontoado de tijolos e móveis.
Ela é o lugar onde o coração encontra abrigo, as histórias são vividas, as jornadas começam e a beleza é cultivada.