Quem Sou Eu? Uma Boa Dica pra Responder esta Pergunta

Se começarmos a pensar que o nosso pequeno eu busca segurança ou satisfação em coisas que são transitórias e ainda fica ansioso ou irado porque não consegue o que deseja já é um bom início e uma largada pra saber quem não somos.

Quanto mais limitada e estreitamente egoica é a visão que temos de nós mesmos mais nos concentramos nas limitações egóicas, na inconsciência dos outros e reagimos a elas.

Os “erros” das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas.

Isso significa que vemos apenas o ego nos outros e assim fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos “através” do ego deles, olhamos “para” o ego. E quem está fazendo isto? O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que reagimos nos outros, também, está em nós começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio ego.

Nesse estágio, podemos, também, compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós e paramos de nos ver como uma vítima.

Quem sou Eu? 

A única certeza é que nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes dele isto não significa que sabemos quem somos, mas isto quer dizer que sabemos quem não somos.

Mas é por meio de conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós mesmos é removido.

Ninguém pode nos dizer quem somos! Seria apenas outro conceito, portanto, não nos faria mudar. Quem nós somos não requer crença.

Na verdade, toda crença é um obstáculo. Isso não exige nem mesmo nossa compreensão, uma vez que já somos quem somos.

No entanto, sem a compreensão, quem nós somos não brilha neste mundo. Permanece na dimensão não manifestada que, é claro, é seu verdadeiro lar.

Nós somos então como uma pessoa, aparentemente, pobre que não sabe que tem uma conta de 100 bilhões de reais no banco. Com isso, nossa riqueza permanece em potencial oculto.

As pessoas, em sua maioria, definem-se pelo conteúdo de suas vidas. Qualquer coisa que alguém perceba, experimente, faça, pense, sinta, é conteúdo.

O conteúdo é o que absorve inteiramente a atenção da maioria parte dos indivíduos e é aquilo com o que eles se identificam.

Quando pensamos ou ou dizemos “minha vida”, não estamos nos referindo à vida que nós somos, e sim à vida que temos ou parecemos ter.

As circunstâncias interiores e exteriores da nossa vida, bem como nosso passado e nosso futuro, pertencem ao âmbito do conteúdo. Mas…o que existe além do conteúdo?

O que existe além do conteúdo é aquilo que permite que ele exista, o espaço interior da CONSCIÊNCIA.

(Eckhart Tolle)

Quem sou eu? O erro está na palavra “eu”.

Todos os seres humanos tem uma percepção equivocada de quem ele é, um sentido ilusório da identidade e isto se chama ego! já o grande cientista Albert Einstein denomina de “ilusão de óptica da consciência”.

Identidade Ilusória é a Base da Interpretação. 

Esta identidade ilusória se torna a base de todas as interpretações, ou melhor: Das más interpretações posteriores da realidade e de todos os processos de pensamento, das interações e dos relacionamentos.

A realidade do indivíduo passa a ser um reflexo da ilusão original. O lado bom disto tudo é que se formos capazes de reconhecer a ilusão como tal ela se dissolverá. A identificação da ilusão é o seu fim.

Sua sobrevivência depende do nosso erro em considerá-la a realidade e quando compreendemos quem NÃO SOMOS a realidade do que somos aparece por si mesma.

O “Quem sou Eu” Começa na Infância

Aquilo a que costumamos nos referir quando dizemos “eu” não é quem nós somos. Por um ato monstruoso de reducionismo, a profundidade infinita de quem somos confundiu-se com um som.

Quando uma criança aprende que uma sequência de sons produzida pelas cordas vocais dos pais é seu nome ela começa a fazer com que uma palavra, que na sua mente se torna um pensamento, corresponda a quem ela é.

Nesta fase, algumas crianças se referem a si mesmas na terceira pessoa, logo após vem o sentido do eu com a identificação com os objetos como nome, nacionalidade, religião, profissão e etc.

Mas no fim das contas eles não passam de pensamentos reunidos de maneira precária por conterem todos os sentidos de identidade egoica.

Quase todas as pessoas ainda estão identificadas com o fluxo incessante da mente, do pensamento compulsivo, em sua maior parte repetitivo e sem importância.

Portanto, fiquem atentos: Quando você pronunciar a palavra “eu” não é você que está falando e sim uma identidade egoica.

(Eckhart Tolle)

Quem Sou Eu se Tenho 2 Centros?

O ser humano tem dois centros. Um centro é o ego e o outro ao lado é o eu que Carl Jung chama de self.

Entretanto, você nem imagina que força o ego faz pra ignorar a força deste self. Por isto é importante olhar pra dentro, evoluir, pra diminuir a força do ego para que no futuro não tenha problemas.

Mas a maioria das pessoas nem oscila entre os dois centros. Quem vence é sempre o ego e por isto sofrem tanto. 

Portanto, é importante você entender que sua centelha está abafada, que você tem dois centros e isto faz muitas vezes o ser humano querer fazer uma coisa e acaba fazendo outra. 

Qual é a Saída?

A saída é centrar o ego com o divino pra agir apenas num centro só. Assim, sem ego ou resistência, entrando em individuação, você acharia que teria problemas de dinheiro e relacionamento? Não! Você seria feliz.

Por isto é importante você entender que você tem dois centros sendo que um é o ego e o outro é o teu ser. 

Portanto, quem é você está atrelado a cada vez mais de você procurar a se aproximar do teu ser. Fazendo isto será mais feliz.

Qual dos dois centro você vai escolher viver? Através desta resposta você acha quem é você.

Pensem.