Após ser questionada sobre os tipos de narcisistas, uma mulher que se identifica como narcisista respondeu com brutal honestidade.
Em sua fala, desmonta estigmas e alerta para generalizações perigosas.
Alternando entre comportamentos grandiosos e introvertidos, ela descreve nuances que muitos desconhecem.
Sua confissão revela que nem todo narcisista é perverso, violento ou destrutivo.
E que dentro do transtorno existe um espectro, com níveis diferentes de consciência, manipulação e sofrimento. Uma leitura que desafia rótulos fáceis e convida à reflexão.
1. Os Dois Principais Tipos de Narcisistas
Narcisista Vulnerável (ou Oculto):
Geralmente visto como gentil, vítima das circunstâncias, e discreto. Passa despercebido porque adota um papel de “bonzinho” e desperta compaixão nas pessoas.
Narcisista Exibicionista (ou Grandioso):
Busca ser o centro das atenções. Demonstra autoconfiança, superioridade e sede por admiração. Quer ser visto, notado e elogiado constantemente.
Busca ser o centro das atenções. Demonstra autoconfiança, superioridade e sede por admiração. Quer ser visto, notado e elogiado constantemente.
2. O Narcisista Pode Mudar de Máscara
Muitos acreditam que uma pessoa é um único tipo de narcisista, mas essa perspectiva mostra que não é tão simples.
Um mesmo indivíduo pode alternar entre o comportamento grandioso e o vulnerável, dependendo do ambiente e das intenções.
Essa dualidade, segundo a própria narradora, é comum:
O narcisismo se adapta para manipular melhor. Uma máscara para o mundo, outra para os bastidores.
3. Narcisista Perverso: A Exceção, Não a Regra
Ela faz um alerta importante: não confunda todo narcisista com o narcisista perverso.
Esse tipo é caracterizado por traços extremos:
Ela é direta: colocar todos os narcisistas na mesma categoria é um erro brutal.
Muitos confundem experiências traumáticas pessoais com verdade absoluta, o que pode levar a generalizações perigosas e injustas.
4. O Perigo das Generalizações
A autora critica o hábito de pessoas, sem formação psiquiátrica, usarem suas histórias como verdades universais.
Ela ressalta que bons livros de psiquiatria não fazem esse tipo de simplificação.
Generalizar todo narcisista como um “demônio vazio” desconsidera a complexidade do transtorno. Nem todo narcisista é um abusador físico ou sexual.
A maioria se limita à violência emocional e psicológica, que embora danosa não deve ser confundida com crimes.
5. O Perigo das Generalizações
Ela reconhece os comportamentos tóxicos que já teve e não os justifica.
Confessa que manipulava emocionalmente, usava recursos de parceiros (como dinheiro ou sexo), e mantinha relações por conveniência.
No entanto, faz questão de deixar claro: jamais se envolveu com agressão física, abuso sexual ou violência explícita.
Seu relato mostra que há graus de toxicidade, e que nem todo narcisista cruza os limites da legalidade.
6. O Que Fazer com Essa Informação?
Essa narrativa nos obriga a refletir. A voz de uma narcisista consciente e em tratamento nos lembra que transtornos de personalidade têm camadas.
E que lidar com narcisistas requer cautela sim mas também discernimento e informação de qualidade.
É fundamental aprender a reconhecer sinais, sem cair na armadilha de demonizar todo comportamento disfuncional.
O conhecimento verdadeiro está em ouvir, estudar e entender o que está por trás das máscaras.
Conclusão
O testemunho de uma narcisista em primeira pessoa revela uma verdade incômoda: o narcisismo não é preto no branco.
Existe uma linha tênue entre manipulação e maldade extrema e nem todos atravessam essa linha. Antes de julgar, é preciso compreender.
Porque informação sem discernimento é só mais uma forma de perpetuar ignorância.
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Pós graduado em Administração de Empresas. Redator Profissional, Pesquisador e Criador de Conteúdo para Blogs.