Neste texto eu lhe trago mais uma reflexão da filósofa e professora Lúcia Helena galvão sobre anti depressivo. Espero que os ajudem esta mensagem. Boa leitura!
Eu Tomo Anti Depressivo e Vejo Outro Mundo
Tem um Verso de Pitágoras que diz:
"Como são infelizes! Não veem, nem compreendem que o bem deles está ao seu lado."
Eu tive uma aluna que uma vez me disse há muitos anos, onde eu achei muito curioso me dizendo:
"Eu olho minha vida e acho um inferno! Mas depois de 1 hora que tomei o anti depressivo, acho que está tudo muito bem! E é a mesma vida! Não mudou nada em 1 hora!"
Acreditamos numa Pílula
Ou seja, como um comprimidinho tão pequeno pode mudar a vida de uma pessoa? Como podemos acreditar que um remedinho pode nos deixar ainda mais lúcido?
Será que estamos imaginando as coisas? então, o que é real? A vida dela é real antes do comprimido ou depois?
Você percebe que vemos ângulos e mais ângulos da realidade?
As vezes o processo de morbidez e negativismo prolongado a gente vicia em ver a vida de forma tão obscura que chega a somatizar.
E o medicamento bloqueia estes neurotransmissores que nos permite ver um ângulo tão real quanto o anterior, por simplesmente você olhar o mesmo fato por um ângulo com mais luz e assim deixou de olhar pelo lado mais sombrio.
Anti depressivo
E olhar para o lado mais luminoso significa tirar delas o que ela pode te dar de melhor, luz. Todas elas são duais!
Procurar e se alimentar nas coisas luz! Não apenas retirar, mas sim alimentar e interagir com aquilo que ela acha mais luminoso.
Então, o lado luz e escuridão tem! Tanto que se mudar um pouco o ângulo psicológico por 1 grau que seja, por um remedinho, você verá a vida de forma diferente.
Ou seja, percebe que todas estas realidades são simultâneas e que você vai ter que fazer uma seleção?
Você que vai escolher o que quer ver e sobre o que você quer trabalhar por que se quiser ficar na morbidez vai encontrar morbidez!
Se quiser ficar na sombra encontrará mais sombra! Tem uma passagem de um livro, um clássico Indiano, chamado Ramayana.
Neste livro tem um momento que um Deus, Ingra, é feito prisioneiro por um ser mórbido que era o vilão da história e Brama obtém a libertação deste ser.
Você sabe como Brama faz para Ingra se libertar?
Ele coloca na cabeça do Ingra uma forma mental dizendo: "Eu estou livre!" e assim ele percebe que as grades são ilusões e foi embora.
(Prof e Filosofa Lúcia Helena Galvão - Nova acropole)