Flávio Augusto: Pense, Espelhe-se e Seja Um Campeão
Ande com os campeões. Espelhe-se nos campeões. Pense como os campeões. Comporte-se como os campeões.
E de preferência seja um campeão. Mas afinal o que é ser um campeão?
É cumprir a sua missão. É não mudar de lado por conveniência. É guardar a fé até o fim. É ter raízes profundas.
É jamais desistir. É cumprir suas metas e propósitos.
Afaste-se dos perdedores. Aprenda com os seus erros. Não ceda a filosofia coitadista dos perdedores. Rejeite os seus valores.
E de preferência não seja um perdedor. Mas afinal o que é ser um perdedor? É não ter um ideal para lutar, deixando a vida levar.
É alterar o seu comportamento e valores por conveniência. É sentir-se vítima em vez de autor de sua história. É ter uma desculpa na ponta da língua para não cumprir seus compromissos.
É sempre desistir pelo calor das primeiras dificuldades. Campeões puxam a responsabilidade para si.
Perdedores acreditam que dependem de terceiros e têm uma frase preferida: "Não é bem assim. Na teoria, é muito fácil falar, mas na prática."
Campeões são as melhores companhias da superação. Perdedores param porque está doendo. Campeões sentem-se estimulados pelos abutres que tentam lhe desmotivar.
Perdedores sentem-se consolados pelos abutres porque encontram argumentos compreensivos para sua fraqueza.
Campeões têm o seu foco no troféu e na recompensa. Perdedores tem o seu foco no processo, nas dificuldades e naquilo que ele não sente prazer durante sua jornada.
A frase muito utilizada pelos perdedores para desistir é: "Eu preciso fazer algo que eu amo".
Campeões amam a vitória, ainda que, em alguns momentos, a jornada não seja tão prazerosa quanto ele gostaria.
Campeões fazem a diferença no mundo. Perdedores fazem parte de uma grande massa de descontentes que desfrutam dos avanços promovidos pelos campeões.
Temos campeões em missões humanitárias, na área científica, no teatro, nos esportes, em assistência social e em todas os setores da sociedade.
Campeões sempre são recompensados, mas não necessariamente com dinheiro a depender da missão escolhida por cada um.
Temos perdedores na política, na medicina, no mundo dos negócios, na classe operária, nas universidades.
Há muitos perdedores ricos, em especial os incompetentes que desviaram dinheiro público e que por isso, engrossam
as filas dos consultórios psiquiátricos para consumirem drogas antidepressivas para aliviarem suas dores de consciência ao descobrirem que de fato o crime não compensa.
Nossa conta bancária não é capaz de nos fazer campeões, nem os nossos bens, diplomas ou títulos.
Quando cumprimos a nossa missão e estamos dispostos a dar a nossa vida por nosso ideal, frequentemente alcançamos os resultados necessários para sermos reconhecidos dentro do seleto grupo dos campeões.
Campeões sabem do seu valor e não se desencorajam quando a sociedade os vê com desprezo e como parte de uma grande massa desqualificada por não terem um sobrenome.
Por outro lado, os campeões também não se iludem, mesmo depois de seu sucesso, quando essa mesma sociedade passa a lhe dar tapinhas em suas constas e a puxar o seu saco, tentando lhe convencer, dizendo:
"Você é o cara".
Os campeões sabem exatamente quem eles são e o que sempre foram. Sabem que já eram campeões mesmo na baixa, dentro de um transporte coletivo lotado, da mesma maneira que são campeões durante a alta, dentro de um jato executivo.
O reconhecimento da sociedade não altera a identidade de um verdadeiro campeão por uma razão muito simples: Os campeões sabem que essa sociedade é hipócrita.
(Flávio Augusto - Geração de Valor)
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