Necrológio: Faça Este Exercício e Nunca Mais Será o Mesmo
Imagina que você está observando você mesmo e vê a sua morte como se fosse um telespectador. Você conseguiria imaginar como foi a sua vida?
Para fazer o exercício de necrológio é importante você pensar no teu fim para conseguir fazer uma avaliação sobre suas ações nos dias atuais.
O professor Olavo de Carvalho explicou o lado bom e os benefícios deste exercício para você refletir sobre isto. Ao final, percebe-se que pensar na morte pode lhe trazer grandes resultados.
O que é Necrológio?
No dicionário diz que é um registro de pessoas falecidas ou um texto escrito ou falado sobre pessoas falecidas. É uma publicação onde se noticiam falecimentos.
O necrológio é uma atividade proposta nas primeiras aulas do curso de filosofia do professor Olavo de Carvalho. A narrativa visa ajudar o aluno a compreender melhor quem ele é.
Caso o aluno fizeste isto ele estaria apto a iniciar suas reflexões filosóficas.
Como Fazer o Necrológio?
Para fazer este exercício é preciso você imaginar a sua morte. Logo após você começa a escrever sobre a tua vida após o teu falecimento como se fosse um amigo seu dizendo.
Você falará de si mesmo como se tivesse assistido à sua vida sendo seu melhor amigo. Esta história ou narrativa deve incluir:
1- Quem é este personagem que morreu?
2- O que ele fez durante a sua vida?
Para esta redação é necessário supor que você tenha realizado na vida tudo que desejava onde viveu e se tornou a melhor versão de si mesmo. Enfim, uma descrição de quem alcançou à vida que queria e se tornou quem sonhava ser.
Seu amigo, que é você, descreverá sua vida para outra pessoa. O necrológio é como uma carta para que uma terceira pessoa tome conhecimento de sua vida.
Em seu necrológico você descreve como era a sua vida ideal. É preciso fazer isto de forma bem sincera e tranquila. Não faça nada fantasioso. Ela deve ser resumida em 20 até 30 linhas.
As crianças sempre pensam o que vão ser quando crescer. Muitas falam que querem ser médicos ou policiais. Elas pensam e até brincam de ser o que sonham para si mesmas.
Entretanto, num certo momento de vida não pensam mais. O necrológio o colocará na posição da criança, mas sem fantasias.
Como Não Fazer o Necrológio?
Importante é dizer que foi você quem morreu e não um amigo seu. Algumas pessoas confundem isto. Você faa de si mesmo como se fosse seu melhor amigo descrevendo-o.
Outro fator importante: Você não morreu uma pessoa fracassada e sim alcançou tudo que sonhava ter e ser.
Neste texto que você fará não é tão importante que você se tornou um médico, por exemplo, mas dizer que tipo de médico se tornou e quais virtudes conseguiu viver em sua profissão e em sua vida.
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Por que é Importante Fazer o Necrológio?
Este exercício serve para lhe mostrar quem você mesmo gostaria de ser no final de sua vida e morto. Caso alguma intenção mude no decorrer da tua vida, muda-se, também o necrológio que servirá por muitos anos de vida.
Ao criar esta narrativa será possível ter um mínimo de orientação moral na vida. A prática de reportar-se ao que você percebe de melhor, em si mesmo, ensina a observação atenta da vida.
Ensina, também, a julgar-se a si mesmo com sabedoria. Faça isso com humanidade levando em conta o conjunto do que você sabe.
Necrológio
Efeitos do Exercício
A intenção deste exercício é ter uma "bússola" na vida pra saber quem é você neste momento pra quem você quer ser e julgar suas ações na transição.
Muitos alunos do professor começam este exercício e não terminam por que tem muita dificuldade. É importante confrontar a própria miséria, mas algumas pessoas não fazem 3 linhas sobre si mesmas!
Não ter o que escrever e perceber uma realidade de vida muito aquém do que gostaria é um bom passo, em suma, é importante saber que você está longe do seu objetivo.
Uma receita boa pra escrecer o necrológio é nas seguintes situações:
1- E se você morresse hoje, o que deixaria como legado?
2- E se você morresse dentro de 1 ano o que seria capaz de fazer?
3- E em 5 anos e 10 anos?
4- Finalmente, o necrológio de uma vida completa e realizada.
Necrológio
A Importância de um Plano de Vida Diante da Contemplação da Morte
A razão de fazer este exercício é por que a maioria das pessoas não tem um plano de vida, então, como existirá um norte ou um "topo da montanha" pra chegar?
Não chega! A pessoa que não tem um rumo é a mesma coisa de pegar qualquer ônibus e não saber para onde está indo.
Por isto muitas pessoas vivem apenas o imediato sem uma perspectiva de vida inteira e assim vivem no caos, distraídos e sem foco.
Agora, vamos pensar um pouco: Como você vai julgar as suas ações sendo que você não sabe o que quer? Como vai conseguir dizer pra si mesmo que o caminho está correto?
Então, o necrológio cria um personagem ideal e o modelo que você mais almeja se tornar. Esta sua melhor versão possível seria o "juiz" de suas ações.
O melhor de você é aquele que fala com Deus. Para as Pessoas que tem o hábito da confissão é este "eu" do exercício que se confessa. Ele é aquele que julga moralmente, se arrepende e corrige.
Presume-se arrependimento daquele que se confessa e isto significa que algo em você percebeu uma atitude que não corresponde ás mais altas expectativas que você tinha de si mesmo.
O "eu" ideal é o único critério objetivo que você terá para elaborar um juízo da própria vida que leve, ele pode lhe perguntar: "O que você está fazendo? Não é assim que você vai alcançar o que quer!"
Neste exemplo de confissão a sua parte mais elevada é capaz de ver seu aspecto que se rendeu a certas satisfações. É uma personalidade consolidada.
Modelo de Necrológio
Francisco contemplou a morte por muitos anos de vida, mas foi em 18 de dezembro de 2020 que ela lhe retribuiu o olhar. Precocemente, ele a namorou sem desejá-la ainda que soubesse da proximidade de seu beijo.
Foram 78 anos para que ela se inclinasse fixa e fria sobre ele, que a esperou sereno e firme. Aos 15 anos, notou o desnerolar do dia sem a presença de sua irmã mais nova.
Seria incomum que ela se ela fosse uma menina afeita á cama como as de sua idade. Levantava-se sempre cedo mas naquela manhã permanecerá no quarto.
Francisco a buscou, mas seu corpo estava firo. Partiu dormindo, provavelmente, pela madrugada. mas este texto não é sobre o passamento dela. Importa o que aconteceu com Francisco por causa desse fato.
Ele nunca tinha se sentido tão impotente. Partiu dormindo, provavelmente, pela madrugada. mas este texto não é sobre o passamento dela. Importa o que aconteceu com Francisco por causa desse fato.
Ele nunca tinha se sentido tão impotente. Neste dia viu a morte e começou a namorá-la. Eera certo que ela o queria mas ele precisava usar o tempo que tinha para compreender como recebê-la.
Necrológio
Continuação do exemplo necrológio...
Este é a história de um homem que vivem bem porque compreendeu a finitude de suas atividade. A vidade de Francisco foi dedicar-se ao que não teria fim com o seu próprio fim.
Ele não foi apegado ao dinheiro porque o dinheiro terminaria e nem aos prazeres porque estes teriam um fim amargo.
Nem sequer ao próprio ego, justamente porque viu, na morte de sua irmã, que a vaidade é impotente por natureza.
Seus anos, estudos, esforços, suor, dor, tudo fora dedicado à medicina. Ele se tornou pediatra. Sua irmã ele não poderia ter de volta, mas muitas outras irmãs, embora não fossem suas, poderiam não deixar seus irmãos como ele fora deixado.
Estou escrevendo, caro leitor, sobre a motivação do maior pediatra que conheci. o doutor Francisco nunca foi um homem triste, ainda que esta enha sido sua realidade.
Sua profissão e seus títulos não o endeusaram. O valor de seu salário não desviou sua razão. Diante do valor da vida dos pequeninos, seus prazeres nunca forma prioridade.
Necrológio Como Fazer
Continuação...
A morte dava-lhe as costas, enqunato, virava-se de frente para a sua irmã. Fitando aquela sombra entendeu como é a vida. Viveu feliz salvando vidas, as alegrias dos seus pacientes eram suas próprias.
Quiséramos, nós, também, ter um propósito tão forte. Francisco teve família, filhos, trabalhos nos melhores hospitais e foi respeitado fora do país.
Mas o que lhe punha brilho e sorrisos na face eram as vitórias de cada alta assinada no hospital. Ele viveu para curar e sabia disto. Essa sua missão era a primeira na hierarquia. Em seu leito, antes do fim, apenas sorriu e disse:
Nunca dormi sem ter me dedicado a um pequenino sequer. Devotei a todos o amor que tinha por minha querida helena, sou feliz.
Este texto é do Brasil Paralelo