Ana Hickmann é uma renomada apresentadora de televisão, modelo e empresária brasileira, nascida em 1º de março de 1981 em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul.
Ela ganhou destaque inicialmente como modelo, alcançando reconhecimento nacional e internacional ao trabalhar com marcas de moda e participar de desfiles.
Com sua altura notável, ela se destacou como uma das principais modelos brasileiras.
Além de sua carreira na moda, Ana Hickmann também se tornou uma figura proeminente na televisão brasileira.
Ela foi apresentadora de programas como "Hoje em Dia", exibido na RecordTV, e participou de diversos outros programas e realities, consolidando-se como uma personalidade versátil na mídia.
Mas a pergunta que não quer calar: Seu ex marido é narcisista? A mim não interessa.
Pois o que me interessa é trazer todas as informações sobre o Transtorno de personalidade narcisista pra vocês não cairem em armadilhas com pessoas tóxicas que, talvez, a Ana Hickmann tenha caído
Espero que gostem e boa leitura
Qual é o Significado da palavra Narcisista?
Narcisismo é o amor de um indivíduo por si próprio ou por sua própria imagem, ou seja, uma referência ao mito de Narciso.
O termo "narcisismo" foi introduzido na psiquiatria no final do século XIX e viria a ser adotado no campo da psicanálise por Havelock Ellis (1898), para descrever uma forma de sexualidade baseada no próprio corpo do indivíduo.
Atualmente um conceito na teoria psicanalítica introduzido por Sigmund Freud em seu livro sobre o narcisismo.
A Associação Americana de Psiquiatria o classifica como Transtorno de personalidade de narcisismo em seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
Freud acreditava que esta doença psicológica existe quando a libido está direcionada para si próprio. (Wikipedia)
Ana Hickmann Conviveu com um Narcisista? Como é o Transtorno Narcisista?
Este transtorno de personalidade é um disfunção cognitiva que se manifesta por ter um estado de espírito grandioso.
O número de pessoas com esse distúrbio é altamente contestado e com algumas teorias afirmando que pode chegar a um por cento da população.
No entanto, a maioria dos especialistas concordam que esse não é o caso e as estatísticas reais são muito mais baixas, pois, o transtorno de personalidade, também, é contestado como a causa.
Existem duas teorias básicas: Um deles é que o distúrbio é causado por traumas precoces que causam distúrbios do desenvolvimento e a outra teoria é que um comportamento aprendido que não tem base em uma causa clínica.
Se a origem da doença for de natureza clínica e causada por problemas de desenvolvimento precoce a esperança de tratamento não é boa.
Como não é um problema psicológico e não há tratamentos médicos conhecidos para a doença, se for um problema físico pode não haver nada ou muito que possa ser feito para tratá-lo.
No entanto, se a doença for de natureza psicológica há esperança de tratamento, pois, o comportamento pode ser reaprendido para algo que seja mais socialmente aceitável.
No entanto, aqueles que estão em tratamento para esta doença mostram um progresso lento, se é que tem algum.
A razão para isso é que os narcisistas, por natureza, têm uma visão inflada de si mesmos, portanto, eles raramente pensam que há um problema.
Mesmo que estejam em tratamento, estudos mostram que leva anos para fazer algum progresso significativo.
As seguradoras de saúde têm políticas variadas de cobertura para esse distúrbio, mas, pelo período de tempo necessário para o tratamento ser bem-sucedido, provavelmente, haverá uma despesa significativa.
Narcisistas Causará Problemas pra tua Vida
O transtorno de personalidade narcisista causará problemas em casa e na carreira. Se o marido da Ana Hickmann for narciso ele causava problemas em casa? Pelas estupidezas que ele demonstrava a resposta é sim.
Um narciso não será capaz de manter um relacionamento saudável por muito tempo, pois, também, terá problemas significativos em atividades produtivas como trabalho ou escola. ( Ana Hickmann durou 25 anos)
Enfim, eles acreditarão sempre que terão uma vida grandiosa, com muitos amigos e uma oportunidade sem fim de riqueza ou fama.
Ana Hickmann: Será que ela sabe o Que é Ser Narcisista?
Um dos sintomas mais importantes do narcisismo patológico, o transtorno da Personalidade Narcisa é a grandiosidade.
Portanto, ser narciso é ser grandioso. Anna Hickmann disse que o marido só pensava em dinheiro.
Fantasias grandiosas e delírios megalomaníacos de grandeza permeiam todos os aspectos da personalidade deles.
Eles são a razão pela qual o narciso se sente merecedor de um tratamento especial, tipicamente, incompatível com suas realizações reais.
A lacuna da grandiosidade é o abismo entre a autoimagem do narciso reitificada por seu falso eu e a realidade.
Ana Hickmann: Será que Ela sabe Como Age um Narcisista?
Quando o suprimento Narciso é deficiente ele descompensa e age de várias maneiras.
Os narcisistas, frequentemente, experimentam micro episódios psicóticos durante a terapia e quando sofrem lesões narcísicas em uma crise de vida.
Mas eles podem “passar do limite?" De alguma forma os narcisos se tornam psicóticos? Um pouco de terminologia primeiro:
A definição mais restrita de psicose, de acordo com o DSM-IV-TR, é “restrita a delírios ou alucinações proeminentes, com as alucinações ocorrendo na ausência de percepção de sua natureza patológica”.
E o que são delírios e alucinações?
Um delírio é uma crença falsa baseada em inferência incorreta sobre a realidade externa.
Que é, firmemente, sustentada apesar de que quase todo mundo acredita e apesar do que constitui prova ou evidência incontestável e óbvia do contrário.
Uma alucinação é uma percepção sensorial que tem o sentido convincente da realidade de uma percepção verdadeira, mas que ocorre sem estimulação externa do órgão sensorial relevante.
É verdade que o domínio dos narcisistas sobre a realidade é tênue (às vezes falham no teste de realidade).
Reconhecidamente, os narcisistas, muitas vezes, parecem acreditar em suas próprias confabulações.
Eles desconhecem a natureza patológica e a origem de suas auto ilusões e são, portanto, tecnicamente delirantes (embora raramente sofram de alucinações, fala desorganizada ou comportamento desorganizado ou catatônico).
No sentido mais estrito da palavra, os narcisistas parecem ser psicóticos. Mas, na verdade, eles não são.
Há uma diferença qualitativa entre o auto engano benigno, embora bem arraigado, ou mesmo a fraude maligna e perdê-lo.
O Narcisista patológico
Os narcisistas patológicos não deve ser interpretado como uma forma de psicose.
Os narcisos, geralmente, têm plena consciência da diferença entre o verdadeiro e o falso, o real e o faz de conta, o inventado e o existente, o certo e o errado.
O narciso escolhe, conscientemente, adotar uma versão dos eventos com uma narrativa engrandecedora e uma existência de conto de fadas, enfim, uma vida contra factual “e se”.
Ele está, emocionalmente, envolvido em seu mito pessoal, pois, os narcisistas se sentem melhor como ficção do que como fato, mas nunca perde de vista o fato de que tudo é apenas ficção.
Durante todo o processo, o narciso está no controle total de suas faculdades, ciente de suas escolhas e orientado para objetivos.
Seu comportamento é intencional e direcional, pois, ele é um manipulador e seus delírios estão a serviço de seus estratagemas.
Daí sua capacidade camaleônica de mudar de aparência, conduta e suas convicções em um piscar de olhos.
Os delírios narcísicos, raramente, persistem diante da oposição geral e de muitas evidências em contrário, em suma, o narcisista, geralmente, tenta converter seu meio social ao seu ponto de vista.
Ele tenta condicionar seus entes queridos a reforçar, positivamente, seu falso eu delirante. Mas, se ele falhar modifica seu perfil na hora.
Ele “troca de ouvido”. Seu falso eu é uma obra de arte perpétua, permanentemente, reconstruída em um processo reiterativo projetado em torno de loops de feedback intrincados e complexos.
Embora a personalidade narcisa seja rígida e seu conteúdo está sempre em fluxo.
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Narcisista se Reiventam
Os narcisistas sempre se reinventam, adaptam seu consumo de suprimento narcísico ao “mercado”, sintonizados com as necessidades de seus “fornecedores”.
Como os performers que são eles ressoam com seu “público”, dando-lhe o que ele espera e deseja, pois, são instrumentos eficientes para a extração e consumo das reações humanas.
Como resultado desse processo interminável de ajuste fino, os narcisistas não têm lealdades, valores, doutrinas, crenças, afiliações e nem convicções, pois, sua única restrição é o vício em atenção humana, positiva ou negativa.
Em comparação, os psicóticos, são fixados em uma certa visão do mundo e do seu lugar nele. Eles ignoram toda e qualquer informação que possa desafiar seus delírios.
Gradualmente, eles se retiram para os recessos internos de sua mente atormentada e se tornam disfuncionais.
Os narcisistas não podem se dar ao luxo de fechar o mundo porque dependem muito dele para regular seu lábil senso de valor próprio.
Devido a essa dependência, são hipersensíveis, hipervigilantes e alertas a cada nova informação.
Eles estão continuamente ocupados reorganizando suas auto ilusões para incorporar novas informações de uma maneira ego sintônica.
É por isso que o Transtorno da Personalidade Narcisista é motivo insuficiente para reivindicar uma defesa de “capacidade diminuída” (insanidade).
Os narcisos nunca estão divorciados da realidade e sim anseiam por ela, pois, precisam dela e a consomem para manter o equilíbrio precário de sua personalidade desorganizada e quase psicótica.
Todos os narcisistas, mesmo os mais esquisitos podem distinguir o certo do errado, agir com intenção e estão no controle total de suas faculdades e ações.
Caso Ana Hickmann: Existe uma Relação “típica” entre o Narcisista e sua Família?
Somos todos membros de algumas famílias em nossa vida: Aquela em que nascemos e a que criamos.
Todos nós transferimos mágoas, atitudes, medos, esperanças e desejos, enfim, toda uma bagagem emocional, do primeiro para o segundo, mas o narcisista não é exceção.
O narcisista tem uma visão dicotômica da humanidade: Os humanos ou são fontes de suprimento Narcísico e, portanto, idealizados e supervalorizados ou não cumprem essa função, portanto, são desprovidos de valor, desvalorizados.
O narcisista obtém todo o amor de que precisa de si mesmo, pois, do lado de fora ele precisa de aprovação, afirmação, admiração, adoração, atenção, em outras palavras: Funções de fronteira do ego externalizadas.
Não requer e nem busca o amor de seus pais, irmãos ou ser amado por seus filhos, pois, ele os coloca como o público no teatro de sua grandiosidade inflada.
Deseja impressioná-los, chocá-los, ameaçá-los, infundi-los de admiração, inspirá-los, atrair sua atenção, subjugá-los ou manipulá-los.
Emula e simula toda uma gama de emoções e emprega todos os meios para alcançar esses efeitos, enfim, mentem (os narcisistas são mentirosos patológicos, eles mesmos são falsos).
Ele age como lamentável, ou, ao contrário, resiliente e confiável, impressiona e brilha com excelentes capacidades e realizações intelectuais, físicas ou padrões de comportamento apreciados pelos membros da família.
Quando confrontado com irmãos mais novos ou com seus próprios filhos, o narcisista,, provavelmente, passará por três fases:
Ana Hickmann: As 3 Fases do Abuso Narcisista Que ela Pode não ter percebido
A princípio, ele percebe seus filhos ou irmãos como uma ameaça ao seu suprimento narcísico, como a atenção de sua esposa ou mãe, conforme o caso.
Eles se intrometem em seu território e invadem o espaço narcisista patológico, ou seja, o narcisista faz o possível para menosprezá-los, machucá-los (mesmo fisicamente) e humilhá-los.
Então, quando essas reações se mostram ineficazes ou contraproducentes se retiram para um mundo imaginário de onipotência, ou seja, segue-se um período de ausência emocional e distanciamento.
Tendo sua agressão falhado em provocar suprimento narcisista, ele passa a se entregar a devaneios, delírios de grandeza, planejamento de golpes futuros, nostalgia e mágoa (a Síndrome do Paraíso Perdido).
O narcisista reage assim ao nascimento de seus filhos ou a introdução de novos focos de atenção na célula familiar (até mesmo para um novo animal de estimação).
Quem quer que o narcisista perceba estar competindo pelo escasso suprimento narcisista é relegado ao papel de inimigo.
Onde a expressão desinibida da agressão e hostilidade despertada por esta situação é ilegítima ou impossível, pois, o narcisista prefere ficar longe.
Em vez de atacar seus filhos ou irmãos às vezes se desconecta, imediatamente, e se distancia emocionalmente, torna-se frio, desinteressado ou direciona sua raiva transformada para sua companheira ou para seus pais (os alvos mais “legítimos”).
Outros narcisistas veem a oportunidade no “acidente”.
Os narcisistas procuram manipular seus pais (ou seu cônjuge) “assumindo” o recém-chegado. Esses narcisistas monopolizam seus irmãos ou filhos recém-nascidos.
Assim, indiretamente, se beneficiam da atenção dirigida aos bebês. O irmão ou a prole tornam-se fontes vicárias de suprimento narcisista e representantes do narciso.
Um exemplo: Por estar intimamente identificado com sua prole, um pai narcisista consegue a grata admiração da mãe (“Que pai/irmão extraordinário ele é”).
Ele, também, assume parte ou todo o crédito pelas realizações do bebê irmão, pois, este é um processo de anexação e assimilação do outro, ou seja, estratégia que o narcisista utiliza na maioria de seus relacionamentos.
À medida que os irmãos ou descendentes envelhecem, o narcisista começa a ver seu potencial para ser fontes edificantes, confiáveis e satisfatórias de suprimento narcisista.
Sua atitude, então, é completamente transformada já que as antigas ameaças agora se tornaram potenciais promissores.
Ele cultiva aqueles em quem confia serem os mais recompensadores, pois, os encoraja a idolatrá-lo, adorá-lo e ser admirado por ele.
Admirar seus feitos e capacidades, aprender a confiar cegamente e obedecê-lo, em suma, a se render ao seu carisma e a se submergir em suas loucuras de grandeza.
O que é Sexo para o Narcisista?
Na fase que o risco de abuso infantil incluindo o incesto total aumenta o narcisista é auto erótico, pois, ele é o objeto preferido de sua própria atração sexual.
Seus irmãos e filhos compartilham seu material genético. Molestar ou ter relações sexuais com eles é o mais próximo que o narcisista chega de fazer sexo consigo mesmo.
Além disso, o narcisista percebe o sexo em termos de anexação. O parceiro é “assimilado” e se torna uma extensão do narcisista, ou seja, um objeto, totalmente, controlado e manipulado.
Sexo, para o narcisista, é o ato máximo de despersonalização e objetificação do outro. Na verdade, ele se masturba com os corpos de outras pessoas.
Os menores representam pouco perigo de criticar o narcisista ou confrontá-lo, pois, são fontes perfeitas, maleáveis e abundantes de suprimento narcísico.
O narcisista, obtém, gratificação de ter relações sexuais com “corpos” aduladores, física e mentalmente inferiores, inexperientes e dependentes.
Esses papéis atribuídos a eles de forma explícita e exigente ou implícita e perniciosa pelo narciso. São melhor cumpridos por aqueles cuja mente ainda não está totalmente formada e independente.
Quanto mais velhos os irmãos ou filhos, mais eles se tornam críticos, até julgadores do narcisista. Eles são mais capazes de contextualizar e perspectivar suas ações, questionar seus motivos e antecipar seus movimentos.
À medida que amadurecem, muitas vezes se recusam a continuar a jogar os peões irracionais em seu jogo de xadrez.
Eles guardam rancor contra ele pelo que ele fez a eles no passado, quando eles eram menos capazes de resistir.
Eles podem avaliar sua verdadeira estatura, talentos e realizações que, geralmente, ficam muito atrás das afirmações que ele faz. Isso traz o narcisista um ciclo completo de volta à primeira fase.
Irmãos e Filhos São Ameaças para um Narcisista
Ele rapidamente se torna desiludido e desvalorizado. Perde todo o interesse, torna-se emocionalmente distante, ausente e frio.
Rejeita qualquer esforço para se comunicar com ele, citando as pressões da vida, preciosidade e escassez de seu tempo.
Se sente sobrecarregado, encurralado, sitiado, sufocado e claustrofóbico. Quer fugir e abandonar seus compromissos com pessoas que se tornaram totalmente inúteis (ou mesmo prejudiciais) para ele.
Não entende por que tem que apoiá-los ou sofrer sua companhia e acredita ter sido deliberadamente e impiedosamente preso.
Rebela-se de forma passiva agressiva recusando-se a agir ou sabotando intencionalmente os relacionamentos. Ou ativamente sendo excessivamente crítico, agressivo, desagradável, verbal e psicologicamente abusivo.
Para justificar seus atos para si mesmo ele se envolve em teorias da conspiração com claros matizes paranóicos.
Para ele, os membros da família conspiram contra ele, procuram menosprezá-lo, humilhá-lo ou subordiná-lo, não o compreendem ou impedem seu crescimento.
O narcisista costuma finalmente conseguir o que quer e a família que criou se desintegra para sua grande tristeza pela perda do espaço narcisista, mas, para seu grande alívio e surpresa como puderam deixar ir alguém tão único como ele?.
Ana Hickmann: Será que ela sabe o que é um ciclo narcisista?
O narciso se sente ameaçado pela chegada de novos membros da família. Ele tenta assimilar ou anexar irmãos ou filhos e tenta obter deles o suprimento narcisista.
Ele supervaloriza e idealiza essas novas fontes, à medida que as fontes envelhecem e se tornam independentes, adotam comportamentos anti narcisistas.
O narcisista os desvaloriza, se sente sufocado e preso, torna-se paranóico, se rebela e a família se desintegra.
Este ciclo caracteriza não apenas a vida familiar do narcisista, ela pode ser encontrada em outras esferas de sua vida (sua carreira, por exemplo).
No trabalho, o narcisista, inicialmente, sente-se ameaçado (ninguém o conhece, ele é um ninguém).
Então, ele desenvolve um círculo de admiradores, comparsas e amigos que ele “alimenta e cultiva” para obter deles o suprimento narcísico.
Ele os supervaloriza, pois, para ele, são os mais brilhantes, leais e com maiores chances de subir na escada corporativa e outros superlativos.
Mas seguindo alguns comportamentos anti narcisistas de sua parte (uma observação crítica, um desacordo, uma recusa, por mais educada que seja), o narcisista desvaloriza todos esses indivíduos anteriormente idealizados.
Agora que ousaram opor-se a ele são julgados por ele como estúpidos, covardes, sem ambição, habilidades e talentos comuns (o pior palavrão do vocabulário do narcisista), com uma carreira nada espetacular pela frente.
O narcisista sente que está alocando mal seus recursos escassos e inestimáveis (por exemplo, seu tempo). Ele se sente sitiado e sufocado.
Narcisista e seu Desejo de Morte
Ele se rebela e explode em uma série de comportamentos auto destrutivos que levam à desintegração de sua vida.
Fadado a construir e arruinar, apegar e desapegar, apreciar e depreciar, o narcisista é previsível em seu “desejo de morte”.
O que o diferencia de outros tipos de suicidas é que seu desejo é concedido a ele em pequenas doses atormentadoras ao longo de sua vida angustiada.
Ana Hickmann: Será que ela sabe o que é Apêndice, Custódia e Visitação?
Um pai diagnosticado com Transtorno de Personalidade Narcisista (NPD) completo deve ter a custódia negada e receber apenas direitos restritos de visita sob supervisão.
Os narcisistas concedem o mesmo tratamento a crianças e adultos. Eles consideram ambos como fontes de suprimento narcísico, meros instrumentos de gratificação.
Inicialmente os idealizam e depois os desvalorizam em favor de fontes alternativas mais seguras e subservientes.
Esse tratamento é traumático e pode ter efeitos emocionais duradouros.
A incapacidade do narcisista de reconhecer e respeitar os limites pessoais estabelecidos pelos outros coloca a criança em maior risco de abuso verbal, emocional, físico e, muitas vezes, sexual.
Sua possessividade e panóplia de emoções negativas indiscriminadas e transformações de agressão, como raiva e inveja dificultam sua capacidade de agir como um pai “suficientemente bom”.
Suas propensões para comportamento imprudente, abuso de substâncias e desvio sexual colocam em risco o bem-estar da criança ou até mesmo sua vida.
Ana Hickmann: Conviver com um Narciso é um Caminho para Auto Destruição
Você se olha no espelho para se admirar com mais frequência do que as pessoas normais? Acredita que é a pessoa mais importante do que todo mundo?
As pessoas dizem que você é egocêntrico e acredita que não há problema em ser assim?
Era uma vez um menino chamado Narciso.
Na mitologia grega, havia um menino chamado Narciso. Ele era um jovem muito bonito onde mulheres e ninfas desmaiavam com sua aparência marcante.
Até a deusa Eco havia caído em seus encantos e estava, perdidamente, apaixonada pelo jovem. Entretanto, ele estava cheio de si e assim evitou a deusa Eco, as outras ninfas e damas que estavam apaixonadas por ele.
Um dia, uma jovem que tentou cortejar Narciso rezou para que ele aprendesse uma lição sobre amor não correspondido.
Eco, magoado e vingativo, atendeu à oração da mulher e puniu narciso para que se apaixonasse e não recebesse retribuição.
Então, narciso apaixonou-se por si mesmo, observando sua própria imagem dia e noite no reflexo do lago perdendo o pensamento de comer e descansar.
Ele fez isso até perder sua antiga beleza que encantou Eco e as outras ninfas no começo. Ele murchou amando a si mesmo e se transformou em uma flor que mais tarde levou seu nome de Narcisismo
Simplificando: Esta condição está relacionada ao amor próprio. Sigmund Freud disse que o amor próprio é uma parte essencial de todos os homens desde o nascimento.
Andrew Morrison disse que, em adultos, uma quantidade adequada de amor próprio saudável permite que a percepção de uma pessoa sobre suas necessidades seja equilibrada em relação aos outros.
Qual o Significado de Narcisismo Patológico?
O narcisismo patológico é um padrão de características e comportamentos ao longo da vida que significam amor e obsessão consigo mesmo excluindo todos os outros, a busca egoísta e implacável de sua gratificação, domínio e ambição.
Comparado a ter uma quantidade saudável de amor próprio que todos nós temos durante a infância, até agora o narcisismo patológico é desadaptativo, rígido, persistente e causa sofrimento significativo e prejuízo funcional.
Manifesta-se na busca crônica de gratificação e atenção pessoal (oferta narcísica), no domínio social e ambição pessoal, fanfarronice, insensibilidade aos outros, falta de empatia ou dependência excessiva dos outros para cumprir suas responsabilidades na vida e pensamento diários .
O narcisismo patológico tem sido debatido por ter raízes em: programação genética: Educação defeituosa ou crescimento em uma família disfuncional ou sociedades reclusas e processos de socialização disruptivos.
Já foi dito que o narcisismo patológico é um mecanismo de defesa. Certas condições médicas, doenças crônicas e trauma cerebral podem induzir uma tendência narcisista patológica.
No entanto, esse tipo de narcisismo desaparece quando a condição médica subjacente ou trauma é curado.
Quando Crianças éramos Narcisistas
Como mencionado, anteriormente, quando crianças, éramos todos narcisistas. Os bebês pensam que são o centro do universo e que os pais existem apenas para protegê-los e atender às suas necessidades.
Mas, eventualmente, à medida que os bebês envelhecem, essas idealizações são desiludidas pelos difíceis conflitos que a vida lhes lança.
Se esses conflitos ocorrem de forma abrupta, inconsistente, imprevisível, caprichosa, arbitrária e intensa, então, os danos sofridos pela auto estima do bebê são graves e muitas vezes irreversíveis.
Aliados à falta de apoio dos pais à criança, esses conflitos fazem com que o senso de valor e auto estima da criança oscile entre a supervalorização ou a desvalorização de si mesma e das outras pessoas que a cercam.
Quando uma criança se depara com um obstáculo difícil, ele regride de volta à sua fase narcisista infantil, em vez de contornar o obstáculo.
Se o mesmo obstáculo surgir e continuar falhando nele, a criança pode regredir continuamente. E nesse estágio de regressão, a criança começa a agir mal:
Exibe um comportamento infantil e imaturo, sente-se onipotente e finge que sabe de tudo.
Sua sensibilidade para com as necessidades dos outros se deteriorará, drasticamente e se tornará altivo e arrogante, com tendências sádicas e paranóicas.
Acima de tudo, ele esperará a admiração incondicional das pessoas ao seu redor, mesmo que não mereça.
O Inicio da Admiração Incondicional
Este é o início de um ciclo de comportamento auto destrutivo quando a criança se envolve em pensamentos fantásticos, mágicos e devaneios.
Nesse modo, ele tende a explorar os outros e a invejá-los e a ser explosivo. Se o mesmo obstáculo surgir e continuar falhando nele, a criança pode regredir continuamente.
Um distúrbio de personalidade surge apenas quando os ataques repetidos ao obstáculo continuam a falhar especialmente se essa falha recorrente ocorrer durante os estágios formativos (0-6 anos de idade).
O contraste entre o mundo fictício ocupado pelo indivíduo e o mundo real no qual ele continua sendo frustrado (a lacuna da grandiosidade) é agudo demais para ser tolerado por muito tempo.
A dissonância dá origem à decisão inconsciente de continuar vivendo no mundo da fantasia, grandiosidade e direito.
Adultos saudáveis, normalmente, aceitam suas limitações e eventualmente lidam com decepções e fracassos que surgem em seu caminho, o oposto pode ser dito para adultos narcisistas.
Portanto, é melhor observar seu filho de perto durante seus anos de crescimento pra fornecer apoio suficiente e ensinar-lhe a lidar com isso.
Isto o ajudará a levá-lo a um caminho melhor na vida, longe do narcisismo maligno.
Transtorno de Personalidade do Grupo B
O DSM-IV-TR (2000) define um transtorno de personalidade como:
Um padrão duradouro de experiência interior e comportamento que se desvia, acentuadamente, das expectativas da cultura do indivíduo e se manifesta em duas ou mais áreas de sua vida mental:
1- Cognição
2- Afetividade
3- Funcionamento interpessoal
4- Controle de impulsos.
Tal padrão é rígido, de longo prazo (estável) e recorrente. Manifesta-se em todas as áreas da vida (é penetrante).
Não é devido ao abuso de substâncias ou a uma condição médica (como traumatismo craniano). Torna o sujeito disfuncional nas áreas sociais, ocupacionais ou outras áreas importantes e essa deficiência causa sofrimento.
No DSM, existem 10 transtornos de personalidade distintos (Paranóide, Esquizóide, Esquizotípico, Antissocial, Borderline, Histriônico, Narcisista, Esquivo, Dependente, Obsessivo-compulsivo) e uma categoria abrangente, Transtornos de Personalidade NOS (Sem Outra Especificação).
Quais os Grupos de Transtornos de Personalidades?
Os transtornos de personalidade com semelhanças marcantes são agrupados em grupos.
O Grupo A. É o Grupo Estranho ou Excêntrico que inclui os Transtornos da Personalidade Paranóide, Esquizóide e Esquizotípica.
O Cluster B. Que é o Cluster Dramático, Emocional ou Errático onde é composto pelos Transtornos da Personalidade Antissocial, Borderline, Histriônica e Narcisista.
O Grupo C. Este Grupo é ansioso ou Medroso que abrange os transtornos da personalidade Esquiva, Dependente e Obsessivo compulsiva.
Os Clusters não são construtos teóricos válidos e nunca foram verificados ou testados rigorosamente.
Eles constituem apenas uma abreviatura conveniente e, portanto, fornecem pouca percepção adicional sobre seus transtornos de personalidade componentes.
Começamos nosso passeio com o Cluster B porque os transtornos de personalidade que ele inclui são onipresentes.
É muito mais provável que você tenha encontrado um Borderline, Narcisista ou um Psicopata do que um Esquizotípico, por exemplo.
Primeiro, uma visão geral do Cluster B:
O Transtorno de Personalidade Borderline é marcado pela instabilidade, pois, o paciente é uma montanha russa de emoções (isso se chama labilidade emocional).
A maioria dos Borderlines são mulheres e ela falha em manter relacionamentos estáveis, pois, se apegam, dramaticamente, e se separa, violentamente, de um fluxo aparentemente inesgotável de amantes, cônjuges, parceiros íntimos e amigos.
A auto-imagem é volátil, o senso de auto-estima é flutuante e precário, o afeto é imprevisível e inapropriado e o controle dos impulsos é prejudicado (o limiar de frustração do paciente é baixo).
O Transtorno da Personalidade Antissocial envolve desrespeito desdenhoso pelos outros, pois, o psicopata ignora ou viola ativamente os direitos, escolhas, desejos, preferências e emoções de outras pessoas.
O Transtorno da Personalidade Narcisista é baseado em um senso de grandiosidade fantástica, brilho, perfeição e poder (onipotência).
O narcisista carece de empatia, pois, é explorador e busca compulsivamente o suprimento narcísico. Atenção, admiração, adulação, ser temido etc.
Finalmente, o Transtorno da Personalidade Histriônica, também, gira em torno da busca de atenção, mas geralmente se limita a conquistas sexuais e demonstrações da capacidade do histriônico de seduzir os outros irresistivelmente.
Características Clínicas de um Narcisista
As opiniões variam sobre se os traços narcisistas na infância e no início da adolescência que diz que são patológicos.
Evidências anedóticas sugerem que o abuso e o trauma na infância infligidos por pais, figuras de autoridade ou mesmo colegas provocam “narcisismo secundário” e quando não resolvidos, podem levar ao Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) desenvolvido mais tarde na vida.
Isso faz muito sentido, pois, o narcisismo é um mecanismo de defesa cujo papel é desviar a dor e o trauma do “verdadeiro eu” da vítima para um “falso eu” que é onipotente, invulnerável e onisciente.
Esse falso eu é usado pelo narcisista para obter suprimento de seu ambiente humano. O suprimento de um narciso é qualquer forma de atenção positiva quanto negativa, é instrumental na regulação do senso de auto estima deles.
Talvez o traço mais evidente dos pacientes com Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) seja sua vulnerabilidade a críticas e discordâncias.
Sujeitos a estímulos negativos, que podem ser reais ou imaginários, mesmo a uma leve repreensão, sugestão construtiva ou oferta de ajuda, eles se sentem feridos, humilhados e vazios, reagindo com desdém, raiva e desafio.
Para evitar essa dor intolerável, alguns pacientes com Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) se retraem socialmente e fingem falsa modéstia e humildade para mascarar sua grandiosidade subjacente.
Distúrbios distímicos e depressivos são reações comuns ao isolamento e sentimentos de vergonha e inadequação.
Devido à sua falta de empatia, desrespeito pelos outros, exploração, senso de direito e necessidade constante de atenção, os narcisos, raramente, são capazes de manter relacionamentos interpessoais funcionais e saudáveis.
Ana Hickmann: Narcisista Tem Ambições e ele era ambicioso segundo ela
Muitos narcisos são empreendedores e ambiciosos. Alguns deles são até talentosos e habilidosos. Mas são incapazes de trabalhar em equipe porque não toleram contratempos.
Eles são, facilmente, frustrados e desmoralizados, pois, são incapazes de lidar com desacordos e críticas. Embora alguns deles tenham carreiras meteóricas e inspiradoras.
A longo prazo, todos eles acham difícil manter conquistas profissionais e o respeito e apreço de seus pares. A grandiosidade fantástica do narcisista, frequentemente associada a um humor hipomaníaco, é desproporcional às suas realizações reais.
Será que Ana hickmann sabe quais são os Tipos de Narcisistas?
Tem o paranóico, depressivo, fálico e assim por diante.
Uma distinção importante é entre narcisos cerebrais e somáticos. Os cerebrais derivam seu suprimento narcísico de sua inteligência ou realizações acadêmicas.
Os somáticos derivam seu suprimento narcísico de seu físico, exercícios, proezas físicas ou sexuais e conquistas românticas.
Outra divisão crucial nas fileiras dos pacientes com Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) é entre a variedade clássica.
Aqueles que atendem a cinco dos nove critérios diagnósticos incluídos no DSM e o tipo compensatório. Seu narcisismo compensa sentimentos profundos de inferioridade e falta de auto estima.
Alguns narcisos são ocultos ou invertidos. Como codependentes, eles derivam seu suprimento de seus relacionamentos com narcisos clássicos.
Tratamento e prognóstico
A psicoterapia é o tratamento comum para pacientes com Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD).
Os objetivos da terapia se agrupam em torno da necessidade de modificar os comportamentos antissociais, interpessoais exploradores e disfuncionais do narciso.
Essa ressocialização, modificação de comportamento, costuma ser bem-sucedida. A medicação é prescrita para controlar e melhorar as condições concomitantes, como transtornos do humor ou transtornos obsessivo compulsivos.
O prognóstico para um adulto que sofre de Transtorno da Personalidade Narcisista (NPD) é ruim, embora, sua adaptação à vida e aos outros possa melhorar com o tratamento.
As 3 Formas de fechamento
Para que suas feridas traumáticas cicatrizem, a vítima de abuso precisa de um fechamento e uma interação final com seu algoz.
Na qual ele, esperançosamente, reconhece seu mau comportamento e até mesmo pede desculpas. Pouco provável, pois, abusadores narcisos são receptivos a tais amabilidades fracas.
Mais, frequentemente, os abusados são deixados chafurdando em um ensopado venenoso de miséria, autopiedade e auto recriminação.
Dependendo da gravidade, duração e natureza do abuso, existem três formas de encerramento eficaz.
Encerramento Conceitual
Essa variante mais comum envolve uma dissecação franca do relacionamento abusivo. As partes se reúnem para analisar o que deu errado e alocar culpados para tirar lições e se separarem purificados catarticamente.
Em tal troca, um ofensor compassivo oferece a sua presa a chance de se livrar do ressentimento acumulado.
Ele, também, a desilude da noção de que ela, de alguma forma, foi culpada ou responsável por seus maus tratos.
Que foi tudo culpa dela e que ela merecia ser punida ou que poderia ter salvado o relacionamento (otimismo maligno).
Sem esse fardo, a vítima está pronta para retomar sua vida e buscar companhia e amor em outro lugar.
Encerramento Retributivo
Quando o abuso foi gratuito, repetido e prolongado, o fechamento conceitual não é suficiente. A retribuição é necessária, um elemento de vingança, de justiça restaurativa e um equilíbrio restaurado.
A recuperação depende de punir a parte delinquente e impiedosa. A intervenção penal da Lei é muitas vezes terapêutica para os abusados.
Lamentavelmente, as emoções compreensíveis da vítima muitas vezes levam a atos abusivos e ilegais. Muitos dos atormentados perseguem seus ex agressores e fazem justiça com as próprias mãos.
Enfim, o abuso tende a gerar abuso por toda parte, tanto na presa quanto no predador.
Fechamento dissociativo
Na ausência das outras duas formas de encerramento, as vítimas de maus tratos flagrantes e prolongados tendem a reprimir suas memórias dolorosas.
In extremis, eles se dissociam. O Transtorno Dissociativo de Identidade (DID) anteriormente conhecido como “Transtorno de Personalidade Múltipla” é considerado uma reação desse tipo.
As experiências angustiantes são cortadas, escondidas e atribuídas a “outra personalidade”.
Às vezes, a vítima assimila seu algoz e até se identifica aberta e conscientemente com ele. Esta é a defesa narcisa.
Em sua própria mente angustiada, a vítima torna-se onipotente e, portanto, invulnerável. Ele ou ela desenvolve um falso eu.
O Verdadeiro Eu é, portanto, protegido de mais danos e ferimentos.
De acordo com as teorias psicodinâmicas da psicopatologia, o conteúdo reprimido tornado inconsciente é a causa de todos os tipos de transtornos de saúde mental. A vítima, portanto, paga um alto preço por evitar e fugir de sua situação.
Recondicionando o Narcisista
Pergunta:
Você parece muito cético de que alguém com um Transtorno de Personalidade Narcisista possa ser tratado com sucesso.
Resposta:
O Transtorno da Personalidade Narcisista foi reconhecido como um diagnóstico distinto de saúde mental há pouco mais de duas décadas.
Existem poucos que podem, honestamente, reivindicar experiência ou mesmo conhecimento profundo dessa condição complexa.
Ninguém sabe se a terapia funciona. O que se sabe é que os terapeutas consideram os narcisistas repulsivos, dominadores e enervantes. Também é sabido que os narcisistas tentam cooptar, idolatrar ou humilhar o terapeuta.
Mas e se o narcisista realmente quiser melhorar? Mesmo que a cura completa esteja fora de questão, a modificação do comportamento não está.
Abordagem funcional Para os Narcisistas:
Conheça e aceite a si mesmo. Este é quem você é. Você tem boas e más características e é narciso, estes são fatos. O narcisismo é um mecanismo adaptativo.
É disfuncional agora, mas, uma vez, salvou você de muito mais disfunções ou mesmo da não função. Faça uma lista: O que significa ser narciso no seu caso específico?
Quais são seus padrões típicos de comportamento? Que tipos de conduta você considera contraproducentes, irritantes ou autodestrutivos?
Quais são produtivos, construtivos e devem ser aprimorados apesar de sua origem patológica?
Decida suprimir o primeiro tipo de comportamento e promover o segundo. Construa listas de auto punições, feedback negativo e reforços negativos.
Imponha-os a si mesmo quando se comportar de forma negativa. Faça uma lista de prêmios, pequenas indulgências, feedbacks positivos e reforços positivos.
Use-os para se recompensar quando adotar um comportamento do segundo tipo. Continue fazendo isso com a intenção expressa de se condicionar.
Seja objetivo, previsível e justo na administração de punições e prêmios, reforços positivos e negativos e feedback.
Aprenda a confiar em seu “pátio interno”. Restrinja as partes sádicas, imaturas e ideais de sua personalidade aplicando um códice uniforme, um conjunto de regras imutáveis e invariavelmente aplicadas.
Uma vez suficientemente condicionado, monitore-se. O narcisismo é sorrateiro e possui todos os seus recursos porque é você.
Seu distúrbio é inteligente, portanto, cuidado e nunca perca o controle. Com o tempo, esse regime oneroso se tornará um segundo hábito e suplantará a super estrutura narcísica (patológica).
Torne-se Seu Próprio Pai
Você deve ter notado que tudo o que foi dito acima pode ser, amplamente, resumido ao sugerir que você se torne seu próprio pai.
É isso que os pais fazem e o processo é chamado de “educação” ou “socialização”, seja pai de si mesmo. Se a terapia for útil ou necessária, vá em frente.
O coração da besta é a incapacidade do narciso de distinguir o verdadeiro do falso, as aparências da realidade, a pose do ser, o suprimento dos narcisos nos relacionamentos genuínos e os impulsos compulsivos dos verdadeiros interesses e ocupações.
Narcisismo é sobre engano. Ela obscurece a distinção entre ações autênticas, motivos verdadeiros, desejos reais, emoções originais e suas formas malignas.
Os narcisos não são mais capazes de conhecer a si mesmos. Aterrorizados por suas aparições internas, paralisados por sua falta de autenticidade, reprimidos pelo peso de suas emoções reprimidas ocupam uma sala de espelhos.
Como Edvard Munch, suas figuras alongadas os encaram à beira de um grito, mas de alguma forma, sem som.
O verdadeiro eu infantil, curioso, vibrante e otimista do narciso está morto. Seu falso eu é bem falso. Como alguém em uma dieta permanente de ecos e reflexões pode se familiarizar com a realidade?
Ana Hickmann: Será que ela sabe que a essência do Narciso é devorar?
A resposta é: Disciplina, determinação, objetivos claros, condicionamento, justiça. O narcisista é produto de um tratamento injusto, caprichoso e cruel.
Ele é o produto acabado de uma linha de produção de auto recriminação, culpa e medo. Ele precisa tomar o antídoto para combater o veneno narcísico.
Infelizmente, não há nenhuma droga que possa melhorar o narcisismo patológico.
Confrontar os pais sobre a infância é uma boa ideia se o narciso sentir que pode aceitar e lidar com novas e dolorosas verdades. Mas ele deve ter cuidado, pois, está brincando com fogo.
Ainda assim, se ele se sente confiante de que pode resistir a qualquer coisa que lhe seja revelada em tal confronto, é um movimento bom e sábio na direção certa.
Meu conselho ao narciso seria então: Dedique muito tempo a ensaiar esse encontro crítico e defina bem o que exatamente você quer alcançar.
Não transforme este reencontro em um monodrama, terapia de grupo ou julgamento. Obtenha algumas respostas e descubra a verdade. Não tente provar nada, reivindicar, vingar-se, ganhar a discussão ou desculpar.
Fale com eles, de coração para coração, como faria consigo mesmo. Não tente parecer profissional, maduro, inteligente, conhecedor e distante. Não há “problema a resolver”, apenas uma condição para se ajustar.
De modo mais geral, tente levar a vida e a si mesmo muito menos a sério. Estar imerso em si mesmo e em sua condição de saúde mental nunca é a receita para a funcionalidade total, muito menos para a felicidade.
O mundo é um lugar absurdo e é realmente um teatro para ser apreciado. Cheio de cores, cheiros e sons para serem valorizados e valorizados. É variado, acomoda e tolera tudo e todos, até os narcisos.
Veja os Aspectos Positivos do Distúbio Narcisista
Você, o narciso, deve tentar ver os aspectos positivos do seu distúrbio. Em chinês, o ideograma de “crise” inclui uma parte que significa “oportunidade”.
Por que você não transforma a maldição que é a sua vida em uma benção? Não conta sua história ao mundo e ensina as pessoas a sua condição e suas vítimas como evitar as armadilhase como lidar com os danos?
Por que você não faz tudo isso de uma maneira mais institucionalizada?
Por exemplo, você pode iniciar um grupo de discussão ou colocar um site na Internet.
Você pode estabelecer um “narcisista anônimo” em algum abrigo comunitário. Pode abrir uma rede de correspondência, um centro de ajuda para homens na sua condição para mulheres abusadas por narcisos.
As possibilidades são infinitas e vai incutir em você um senso de valor próprio recuperado, dar-lhe um propósito, dotá-lo de autoconfiança e segurança.
Poder
É apenas ajudando os outros que ajudamos a nós mesmos. Claro que isso é uma sugestão e não uma receita. Mas demonstra as maneiras pelas quais você pode obter poder da adversidade.
É fácil para o narciso pensar no narcisismo patológico como a fonte de tudo o que é mau e errado em sua vida. O narcisismo é um bordão, um bode expiatório conceitual e uma semente do mal.
Ele encapsula, convenientemente, a situação do narciso. Introduz lógica e relações causais em seu mundo confuso e tumultuado, mas isto é uma armadilha.
A psique humana é muito complexa e o cérebro muito plástico para ser capturado por um rótulo único e abrangente, por mais abrangente que seja o distúrbio.
O caminho para a auto ajuda e o auto aperfeiçoamento passa por vários cruzamentos e estações. Exceto pelo narcisismo patológico, existem muitos outros elementos na dinâmica complexa que é a alma do narciso.
O narciso deve assumir a responsabilidade por sua vida e não relegá-la a algum conceito psicodinâmico até então bastante obscuro. Este é o primeiro e mais importante passo para a cura.
Caso Ana Hickman
Existem duas teorias básicas do narcisismo
Um deles é que o distúrbio é causado por traumas precoces que causam distúrbios do desenvolvimento e a outra teoria é que é um comportamento aprendido que não tem base em uma causa clínica.
Se a origem da doença for de natureza clínica e causada por problemas de desenvolvimento precoce, a esperança de tratamento não é boa.
Como não é um problema psicológico e não há tratamentos médicos conhecidos para a doença, se for um problema físico, pode não haver nada ou muito que possa ser feito para tratá-lo.
No entanto, se a doença for de natureza psicológica, há esperança de tratamento. O comportamento pode ser reaprendido para algo que seja mais socialmente aceitável.
No entanto, aqueles que estão em tratamento para esta doença mostram um progresso lento, se é há algum.
A razão para isto é que os narcisos, por natureza, têm uma visão inflada de si mesmos. Portanto, eles raramente pensam que há um problema.
Mesmo que estejam em tratamento, estudos mostram que leva anos para fazer algum progresso significativo.
As seguradoras de saúde têm políticas variadas de cobertura para esse distúrbio, mas, pelo período de tempo necessário para o tratamento ser bem-sucedido, provavelmente haverá uma despesa significativa.
O transtorno de personalidade do narciso causará problemas em casa e na carreira.
Ele não será capaz de manter um relacionamento saudável por muito tempo e também terá problemas significativos em atividades produtivas como trabalho ou escola.
Eles acreditarão que têm uma vida grandiosa com muitos amigos e uma oportunidade sem fim de riqueza ou fama.
Ana Hickman Sofreu violência paterna
Que tipo de Pessoa se Atrai por um Narcisista?
Não há parceiro ou companheiro emocional que normalmente “se liga” a um narciso. Eles vêm em todas as formas e tamanhos. As fases iniciais de atração e paixão são bastante normais.
O narciso coloca sua melhor cara, entretanto, a outra parte está cega pelo amor nascente. Um processo de seleção natural ocorre apenas muito mais tarde, quando o relacionamento se desenvolve e é posto à prova.
Viver com um narciso pode ser estimulante, oneroso e muitas vezes angustiante. Sobreviver a um relacionamento com eles indica, portanto, os parâmetros da personalidade do sobrevivente.
Ela ou, mais raramente, ele é moldada pelo relacionamento em o típico companheiro, parceiro ou conjugue do narciso.
E por fim existe a repetição e emaranhado familiar. Como a mãe da anna hickmann sofreu abusos ela, também, estava tendo o mesmo caminho da mãe.
Ana Hickmann: Talvez ela tenha uma Visão Distorcida de si Mesmo
Em primeiro lugar, o parceiro do narciso deve ter uma compreensão deficiente ou distorcida de si mesmo e da realidade.
Caso contrário, ela ou ele está fadada a abandonar o navio do narciso desde o início. É provável que a distorção cognitiva consista em menosprezar e rebaixar a si mesma enquanto engrandece e adora o narciso.
A companheira está, assim, colocando-se na posição de eterna vítima: Indigna, passível de punição, bode expiatório.
Às vezes, é muito importante para o parceiro parecer moral, sacrificial e vitimizado. Em outras ocasiões, ela nem está ciente dessa situação.
O narciso é percebido pelo parceiro como uma pessoa em posição de exigir esses sacrifícios dela porque ele é superior em muitos aspectos intelectual, emocional, moral, profissional ou financeiramente.
A saber, o status de vítima profissional combina bem com a tendência da parceira de se punir com seu traço masoquista. A vida atormentada com eles é exatamente o que ela merece.
A esse respeito, o parceiro é a imagem espelhada do narciso ao manter um relacionamento simbiótico com ele ao ser, totalmente, dependente de sua fonte de suprimento masoquista.
Narcisista Nunca está Completo
O narciso nunca está completo sem um parceiro amoroso, submisso, disponível e autodepreciativo. Seu próprio senso de superioridade, na verdade, seu falso eu, depende disto.
Seu superego sádico muda as atenções do narciso (em quem muitas vezes provoca ideação suicida) para o parceiro, obtendo assim, finalmente, uma fonte alternativa de satisfação sádica.
É através da abnegação que o parceiro sobrevive. Ela nega seus desejos, esperanças, sonhos, aspirações, necessidades sexuais, psicológicas, materiais, escolhas, preferências, valores e muito mais.
Ela percebe suas necessidades como ameaçadoras porque podem engendrar a ira da figura suprema divina do narciso.
O narciso se torna ainda mais superior a seus olhos por causa dessa abnegação empreendida para facilitar a vida de um “grande homem” é mais palatável.
Quanto “maior” o homem mais fácil é para a parceira ignorar a si mesma e assim minguar, degenerar, tornar-se um apêndice do narciso.
E, finalmente, tornar-se apenas uma extensão, fundir-se com eles ao ponto do esquecimento e das meras lembranças vagas de si mesma.
Os dois colaboram nesta dança macabra, o narciso é formado por sua parceira na medida em que ele a forma. A submissão gera superioridade e o masoquismo gera sadismo.
As relações são caracterizadas pelo emergentismo: Os papéis são alocados quase desde o início e qualquer desvio encontra uma reação agressiva e até mesmo violenta.
O Parceiro Sempre Ficará em Confusão
O estado predominante da mente do parceiro é a total confusão. Mesmo os relacionamentos mais básicos com marido, filhos ou pais permanecem obscurecidos pela sombra gigante projetada e pela intensa interação com o narciso.
A suspensão do julgamento é a parte integrante da suspensão da individualidade, que é um pré-requisito e o resultado de viver com um narciso.
O parceiro não sabe mais o que é certo e verdadeiro e o que é errado e proibido.
O narciso recria para o parceiro o tipo de ambiente emocional que levou à sua própria formação: Capricho, inconstância, arbitrariedade, abandono emocional, físico ou sexual.
O mundo se torna hostil, ameaçador e o parceiro só tem uma coisa para se agarrar: Ao Narciso!
Se há algo que pode ser dito com segurança sobre aqueles que se associam emocionalmente a eles é que são aberta e excessivamente dependentes.
No relacionamento com os narcisos o parceiro não sabe o que fazer e isso é muito natural no caos, mas o parceiro típico, também, não sabe o que quer e em grande parte quem é e o que quer se tornar.
Essas perguntas sem resposta dificultam a capacidade do parceiro de avaliar a realidade. Seu pecado primordial é ter se apaixonado por uma imagem e não por uma pessoa real.
Por isto o esvaziamento da imagem que se lamenta quando a relação termina. O rompimento de um relacionamento com um narciso é, portanto, muito carregado emocionalmente.
É o culminar de uma longa cadeia de humilhações e subjugações, a rebelião das partes funcionais e saudáveis da personalidade do parceiro contra a tirania do narciso
Pois é muito provável que o parceiro tenha lido e interpretado mal toda a interação (hesito em chamá-la de relacionamento).
Essa falta de interface adequada com a realidade pode ser (erroneamente) rotulada de “patológica”.
Ana Hickmann: Por que o Parceiro procura prolongar sua dor?
Qual é a fonte e o propósito desse traço masoquista? Após o rompimento do relacionamento, o parceiro (mas não o narcisista, que geralmente se recusa a encerrar) se envolve em um post mortem tortuoso e prolongado.
Mas a questão de quem fez o quê a quem e até por quê é irrelevante. O que importa é parar de se lamentar, voltar a sorrir e amar de maneira menos subserviente, desesperançada e dolorosa.
Ana Hickmann e o Abuso Narcisista
O abuso é parte integrante e inseparável do Transtorno da Personalidade deles.
O narciso idealiza e depois desvaloriza e descarta o objeto de sua idealização inicial. Essa desvalorização abrupta e sem coração é um abuso.
Todos eles idealizam e depois desvalorizam, ou seja, este é o comportamento do narciso central. Ele explora, mente, insulta, humilha, ignora (o “tratamento silencioso”), manipula e controla e tudo isso são formas de abuso.
Há um milhão de maneiras de abusar. Amar demais é abusar. Equivale a tratar alguém como sua extensão, objeto ou um instrumento de gratificação.
Ser superprotetor, não respeitar a privacidade, ser brutalmente honesto com um senso de humor mórbido ou consistentemente sem tato, enfim, é abusar.
Esperar demais, denegrir, ignorar são modos de abuso. Existe o abuso físico, verbal, psicológico e sexual. A lista é longa.
Os narcisos são mestres em abusar sub repticiamente (“abuso ambiental”). Eles são “abusadores furtivos”. Você tem que realmente viver com um para testemunhar o abuso.
As 3 categorias importantes de abuso do narcisista
Abuso aberto
O abuso aberto e explícito de outra pessoa. Ameaçar, coagir, espancar, mentir, repreender, humilhar, castigar, insultar, humilhar, explorar e ignorar (“tratamento silencioso”).
Também, desvalorizar, descartar sem cerimônia, abuso verbal, físico e sexual são todas formas de abuso aberto.
Abuso oculto ou controlador
O narcisismo é quase inteiramente sobre controle. É uma reação primitiva e imatura às circunstâncias de uma vida em que o narcisista (geralmente em sua infância) se tornou indefeso.
Trata-se de reafirmar a própria identidade, restabelecer a previsibilidade, dominar o ambiente humano e físico.
A maior parte dos comportamentos deles podem ser atribuídas a essa reação de pânico ao potencial de perda de controle.
Os narcisisos são hipocondríacos (e pacientes difíceis) porque têm medo de perder o controle sobre seu corpo, sua aparência e seu bom funcionamento.
Eles são obsessivo compulsivos em seus esforços para subjugar seu habitat físico e torná-lo previsível. Eles perseguem as pessoas como um meio de “estar em contato” de outra forma de controle narcisistico..
Mas por que o pânico?
O narciso é um solitário. Para ele, nada existe exceto ele mesmo. Outros significativos são suas extensões, assimiladas por ele, são objetos internos e não externos.
Assim, perder o controle de um outro significativo é equivalente a perder o uso de um membro ou do próprio cérebro, enfim, é assustador.
Pessoas Independentes como Ana Hickmann
Pessoas independentes ou desobedientes evocam no narciso a percepção de que algo está errado com sua visão de mundo e que ele não é o centro de todo planeta ou sua causa e que não pode controlar o que, para ele, são representações internas.
Para o narciso, perder o controle significa enlouquecer, pois, as outras pessoas são meros elementos na mente deles.
Ser incapaz de manipulá-las significa, literalmente, perdê-la (sua mente). Imagine, se de repente você descobrisse que não pode manipular suas memórias ou controlar seus pensamentos.
Além disso, muitas vezes é apenas por meio de manipulação e extorsão que o narciso pode garantir seu suprimento narcísico.
Controlar suas fontes de suprimento é uma questão mental de vida ou morte para eles. Os mesmos são viciados em drogas (suprimento narcísisco) e faria qualquer coisa para obter a próxima dose.
Em seus esforços frenéticos para manter o controle ou reafirmá-lo, ele recorre a uma miríade de estratagemas e mecanismos diabolicamente inventivos. Aqui está uma lista parcial:
Imprevisibilidade
O narciso age de forma imprevisível, caprichosa, inconsistente e irracional. Isso serve para demolir nos outros sua visão de mundo cuidadosamente elaborada.
Eles se tornam dependentes da próxima reviravolta dos narcisos, seus caprichos inexplicáveis, explosões, negação ou sorrisos.
Em outras palavras: O narciso garante que ele seja a única entidade estável na vida dos outros destruindo o resto do mundo por meio de seu comportamento, aparentemente, insano e garante sua presença em suas vidas desestabilizando-os.
Na ausência de um eu, não há gostos ou desgostos, preferências, comportamento ou características previsíveis, enfim, não é possível conhecer o narciso, pois, não há ninguém lá.
O narciso foi condicionado a desde tenra idade de abuso e trauma a esperar o inesperado, pois, o seu era um mundo no qual cuidadores e colegas caprichosos (às vezes sádicos) frequentemente se comportavam de forma arbitrária.
Ele foi treinado para negar seu verdadeiro eu e nutrir um falso, pois, tendo inventado a si mesmo, o narciso não vê nenhum problema em reinventar o que ele projetou em primeiro lugar, pois, ele é seu próprio criador.
Sua grandiosidade.
Além disso, o narciso é um homem para todas as estações. Sempre adaptável, constantemente, imitando e emulando uma esponja humana, um espelho perfeito, talvez, um camaleão ou uma não entidade que é, ao mesmo tempo, todas as entidades combinadas.
O narciso é melhor descrito pela frase de Heidegger: “Ser e Nada”. Para dentro desse vácuo reflexivo, buraco negro sugador, o narciso atrai as fontes de seu suprimento narcísico.
Para um observador, o narcisista parece fraturado ou descontínuo.
O narcisismo patológico foi comparado ao Transtorno Dissociativo de Identidade (anteriormente Transtorno de Personalidade Múltipla).
Por definição, o narciso tem pelo menos dois eus: O Verdadeiro e o Falso. Sua personalidade é muito primitiva e desorganizada.
Viver com eles é uma experiência nauseante não apenas pelo que ele é, mas pelo que ele não é.
Ele não é um ser humano totalmente formado, mas uma galeria, estonteantemente, caleidoscópica de imagens efêmeras, que se fundem umas nas outras perfeitamente. É, incrivelmente, desorientador.
Também é extremamente problemático. As promessas feitas pelos narcisos são, facilmente, desmentidas por ele.
Seus planos são transitórios e seus laços emocionais um simulacro. A maioria dos narcisos tem uma ilha de estabilidade em sua vida.
Cônjuge, família, carreira, hobby, religião, país ou ídolo abalada pelas correntes turbulentas de uma existência desordenada.
Não cumpre acordos e não adere a leis ou normas sociais, pois, considera consistência e previsibilidade como características humilhantes.
Assim, investir neles é uma atividade sem propósito, fútil e sem sentido. Para o narciso todo dia é um novo começo, caçada ou um novo ciclo de idealização ou desvalorização, enfim, um eu recém inventado.
Não há acúmulo de créditos ou boa vontade, pois, o narciso não tem passado nem futuro. Ele ocupa um presente eterno e atemporal, um fóssil capturado nas cinzas congeladas de uma infância vulcânica.
Dicas pra Lidar com Narcisistas pra não cair numa cilada como Ana hickmann caiu.
Recuse-se a aceitar tal comportamento e exija ações e reações razoavelmente previsíveis e racionais. Insista no respeito por seus limites, predileções, preferências e prioridades.
Reações Desproporcionais
Uma das ferramentas de manipulação favoritas no arsenal do narcisista é a desproporcionalidade de suas reações, pois, reage com raiva suprema ao menor deslize.
Ele pune, severamente, pelo que considera uma ofensa contra ele, pois, não importa o quão menor seja. Ele tem um ataque de raiva por causa de qualquer discórdia ou desacordo por mais gentil e atencioso que seja.
Ou ele pode agir como atencioso, charmoso e sedutor (até exagerado, se necessário).
Essa paisagem emocional em constante mudança (“dunas afetivas”), juntamente com um “código penal” excessivamente severo e arbitrariamente aplicado, são ambos promulgados pelo narciso.
A carência e a dependência da fonte de toda a justiça aplicada do narcisista são assim garantidas.
Ana Hickmann e Como Lidar com Narcisistas Parte 2
Exija um tratamento justo, proporcional e rejeitar ou ignorar comportamentos injustos e caprichosos. Se você está pronto para o confronto inevitável reaja da mesma forma. Enfim, deixe-o provar um pouco de seu próprio remédio.
Desumanização e objetificação
As pessoas precisam acreditar nas habilidades empáticas e no bom coração básico dos outros. Ao desumanizar e objetificar as pessoas o narciso ataca os próprios fundamentos do tratado social.
Este é o aspecto “alienígena” dos narcisistas, podem ser excelentes imitações de adultos totalmente formados, mas são emocionalmente inexistentes ou, na melhor das hipóteses, imaturos.
Isso é tão horrível, repulsivo e fantasmagórico que as pessoas recuam de terror. Então, com as defesas absolutamente abaixadas que ficam mais suscetíveis e vulneráveis ao controle deles.
Abuso físico, psicológico, verbal e sexual são formas de desumanização e objetificação.
Ana Hickmann e Dica de Como Lidar com Narcisistas Parte 3
Nunca mostre ao seu agressor que você tem medo dele e não negocie com agressores, pois, são insaciáveis. Enfim, não sucumba à chantagem.
Se as coisas ficarem difíceis, desligue-se, envolva policiais, amigos e colegas ou ameace-o (legalmente).
Não mantenha seu abuso em segredo, pois, o sigilo é a arma do agressor. Nunca dê a ele uma segunda chance e reaja com todo o seu arsenal à primeira transgressão.
Abuso de informação
Desde os primeiros momentos de um encontro com outra pessoa, o narciso está à espreita. Ele coleta informações com a intenção de aplicá-las, posteriormente, para extrair o suprimento narcísico.
Quanto mais ele souber sobre sua potencial fonte de suprimento mais capaz ele será de coagir, manipular, encantar, extorquir ou convertê-la “para a causa”.
O narciso não hesita em abusar da informação que recolheu, independentemente, da sua natureza íntima ou das circunstâncias em que a obteve. Esta é uma ferramenta poderosa em seu arsenal.
Ana Hickmann e Dica de Como Lidar com os Narcisistas Parte 4
Seja cauteloso e não seja muito direto em um primeiro encontro casual. Reúna inteligência. Seja você mesmo. Não deturpe seus desejos, limites, preferências, prioridades e limites.
Não se comporte de forma inconsistente e não volte atrás em suas palavras, seja firme e resoluto.
Situações impossíveis
O narciso engendra situações impossíveis, perigosas, imprevisíveis, sem precedentes ou altamente específicas nas quais ele é extremamente indispensável.
O narciso, seu conhecimento, habilidades ou seus traços tornam-se os únicos aplicáveis ou os mais úteis para lidar com essas situações artificiais. É uma forma de controle por procuração.
Ana Hickmann e Dica de Como Lidar com os Narcisistas parte 5
Fique longe desses atoleiros e examine cada oferta e sugestão por mais inócua que seja. Prepare planos de backup e mantenha os outros informados sobre seu paradeiro e avaliados sobre sua situação.
Seja vigilante, duvidoso e não seja ingênuo e sugestionável, pois, é melhor prevenir do que remediar.
Controle por proxy
Se tudo mais falhar, o narciso recruta amigos, colegas, companheiros, familiares, autoridades, instituições, vizinhos ou a mídia, em suma, terceiros para cumprir suas ordens.
Ele os usa para persuadir, coagir, ameaçar, perseguir, oferecer, recuar, tentar, convencer, assediar, comunicar e manipular seu alvo.
Ele controla esses instrumentos inconscientes, exatamente, como planeja controlar sua presa final. Emprega os mesmos mecanismos e dispositivos e despeja seus adereços sem cerimônia quando o trabalho é feito.
Outra forma de controle por procuração é arquitetar situações nas quais o abuso é infligido a outra pessoa.
Esses cenários, cuidadosamente, elaborados envolvem constrangimento e humilhação bem como sanções sociais (condenação, opróbrio ou até mesmo punição física).
A sociedade ou um grupo social tornam-se os instrumentos do narciso.
Dicas de Como Lidar com os Narcisistas 6
Frequentemente, os procuradores do agressor não têm conhecimento de seu papel. Exponha-o e informe-os.
Demonstre a eles como estão sendo abusados e mal utilizados sendo, simplesmente, usados pelo agressor.
Prenda seu agressor e trate-o como ele te trata, enfim, envolva os outros e traga-o à tona, pois, nada como o sol para desinfestar os abusos.
Abuso ambiental
A promoção, propagação e intensificação de uma atmosfera de medo, intimidação, instabilidade, imprevisibilidade e irritação.
Não há atos de abuso explícito rastreáveis ou comprováveis, nem quaisquer configurações manipulativas de controle.
No entanto, a sensação incômoda permanece, um pressentimento desagradável, premonição ou um mau presságio. Isso às vezes é chamado de “gaslighting”.
A longo prazo, tal ambiente corrói o senso de valor próprio e auto-estima. A autoconfiança é muito abalada.
Freqüentemente, as vítimas ficam paranóicas ou esquizóides e, portanto, são expostas ainda mais a críticas e julgamentos.
Os papéis são assim invertidos: A vítima é considerada mentalmente perturbada, já o narciso é a alma sofredora ou a vítima.
Ana Hickmann e Dica de Como Lidar com os Narcistas Parte 7
Corra e Cai fora, pois, o abuso ambiental muitas vezes se desenvolve em abuso aberto e violento. Você não deve explicações a ninguém mas deve uma vida a si mesmo, portanto, fuja do relacionamento.
O otimismo maligno do abusado
Muitas vezes me deparo com tristes exemplos dos poderes de auto ilusão que o narcisoa provoca em suas vítimas.
É o que chamo de “otimismo maligno”. As pessoas se recusam a acreditar que algumas questões são insolúveis, algumas doenças incuráveis e alguns desastres inevitáveis.
Eles veem um sinal de esperança em cada flutuação e lêem significado e padrões em cada ocorrência aleatória, expressão ou deslize.
São enganados por sua própria necessidade premente de acreditar na vitória final do bem sobre o mal, da saúde sobre a doença, da ordem sobre a desordem, enfim, de outra forma, a vida parece tão sem sentido, injusta e tão arbitrária.
Assim, impõem-lhe um desígnio, progresso, objetivos e caminhos, ou seja, este é um pensamento mágico.
Exemplos de Ilusões das Vitimas dos Narcisistas
“Se ao menos ele tentasse o suficiente” ou “se ele realmente quisesse se curar” ou “Se ao menos encontrássemos a terapia certa” ou “Se ao menos suas defesas estivessem baixas” ou “Deve haver algo bom e valioso sob a fachada hedionda ”.
Talvez, “Ninguém pode ser tão mau e destrutivo” ou “Ele deve ter significado diferente” ou “Deus, ou um ser superior, ou o espírito, ou a alma é a solução e a resposta para nossas orações”.
Ou “Ele não é responsável pelo que é, pois, seu narcisismo é produto de uma infância difícil, de abusos e de seus pais monstruosos.”
Enfim, as defesas de Pollyanna dos abusados visam contra a compreensão emergente e horrível de que os humanos são meros grãos de poeira em um universo totalmente indiferente.
Os joguetes das forças malignas e sádicas das quais o narciso é um e que, finalmente, sua dor não significa nada para ninguém além de si mesmos. Absolutamente nada! Foi tudo em vão!
O narcisp, mantém, tal pensamento com desprezo indisfarçável, pois, para ele, é um sinal de fraqueza o cheiro de uma presa e uma vulnerabilidade escancarada.
Ele usa e abusa dessa necessidade humana de ordem, bem e significado assim como usa e abusa de todas as outras necessidades humanas.
Ingenuidade, cegueira seletiva, otimismo maligno, estas são as armas da besta e os abusados estão trabalhando duro para fornecer seu arsenal.
Como o Narcisista Age com a Volta do Relacionamento?
Relacionamentos com narcisos se esgotam lenta e tortuosamente, pois, eles não fornecem fechamento e sim perseguem.
Eles bajulam, imploram, prometem, persuadem e, finalmente, conseguem fazer o impossível mais uma vez: Arrebatá-lo, embora, você saiba que não deve sucumbir a seus encantos espúrios e superficiais.
Então, você volta ao seu “relacionamento” e espera um final melhor, mas pisa em ovos.
Você se torna o epítome da submissão e uma fonte perfeita de suprimento narcísico, enfim, o companheiro ou cônjuge ou parceiro ou colega ideal. Você mantém os dedos cruzados.
Mas como o narcisista reage à ressurreição do vínculo?
Depende se você voltou com uma posição ou força ou, talvez, de vulnerabilidade e fraqueza.
O narciso lança todas as interações com outras pessoas em termos de conflitos ou competições a serem vencidas.
Ele não o considera um parceiro mas um adversário a ser subjugado e derrotado. Assim, para ele, seu retorno ao redil é um triunfo e prova de sua superioridade e irresistibilidade.
Se ele percebe você como autônomo, perigosamente, independente e capaz de salvá-lo e abandoná-lo o narciso faz o papel da contraparte sensível, amorosa, compassiva e empática.
Os narcisos respeitam a força e ficam impressionados com ela. Contanto que você mantenha uma atitude "sem sentido", colocando eles em liberdade condicional é provável que ele se comporte.
Demonstrar Fraquezas aos Narcisistas
Se, por outro lado, você retomou o contato porque cedeu às ameaças dele ou porque é dependente financeiramente ou emocionalmente, o narciso se lançará sobre sua fragilidade e explorará sua fragilidade ao máximo.
Após uma lua de mel superficial, imediatamente, tentará controlar e abusar de você. Em ambos os casos, as reservas teatrais dos narcisos se esgotam e sua verdadeira natureza e sentimentos emergem.
A fachada desmorona e por baixo dela se esconde a mesma velha falsidade sem coração.
Sua presunção alegre por ter dobrado você a seus desejos e regras, seu senso de direito que tudo consome, sua depravação sexual, agressão, inveja patológica e raiva, enfim, tudo irrompe incontrolavelmente.
O prognóstico para o caso renovado é muito pior se seguir uma longa separação na qual você construiu uma vida para si mesmo com seus próprios interesses, atividades, conjunto de amigos, necessidades, desejos, planos e obrigações, independentemente, de seu ex narciso e sem relação com ele.
Separação
Mas eles não podem tolerar sua separação. Para eles, você é um mero instrumento de gratificação ou uma extensão de seu falso eu inchado.
Eles se ressente de seus recursos pecuniários e tem ciúmes insanos de seus amigos. Recusa-se a aceitar suas preferências ou comprometer as dele, enfim, invejoso e desdenhoso de suas realizações.
Por fim, o próprio fato de você ter sobrevivido sem a presença constante dele parece negá-lo o tão necessário suprimento narcísico.
Ele cavalga o inevitável ciclo de idealização e desvalorização, repreende e humilha você publicamente.
Faz ameaças e te desestabiliza por se comportar de forma imprevisível promovendo abuso ambiental e usa outras pessoas para intimidá-lo e humilhá-lo (“abuso por procuração”).
Você então se depara com uma escolha difícil: Sair de novo e desistir de todos os investimentos emocionais e financeiros que foram feitos em sua tentativa de ressuscitar o relacionamento ou continuar tentando, sujeito a abusos diários e coisas piores?
É uma paisagem conhecida, você já esteve ali antes. Mas esta familiaridade não o torna menos pesadelo.
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Os perpetradores da recente onda de fraudes financeiras nos EUA agiram com total desrespeito por seus funcionários e acionistas para não mencionar outras partes interessadas.
Os psicólogos frequentemente os diagnosticam remotamente como “narcisos patológicos e malignos”.
Os narcisos são movidos pela necessidade de defender e manter um falso eu. Uma construção psicológica inventada, grandiosa e exigente, típica do transtorno de personalidade narcísica.
O falso eu é projetado para o mundo a fim de obter “suprimento narcísico”, adulação, admiração ou mesmo notoriedade e infâmia.
Qualquer tipo de atenção é geralmente considerado pelos narcisos como preferível à obscuridade.
O falso eu está repleto de fantasias de perfeição, grandeza, brilho, infalibilidade, imunidade, significado, onipotência, onipresença e onisciência.
Ser narciso é estar convencido de um grande e inevitável destino pessoal. Ele está preocupado com o amor ideal, a construção de teorias científicas brilhantes e revolucionárias, a composição, autoria ou pintura da maior obra de arte.
A fundação de uma nova escola de pensamento, a obtenção de riqueza fabulosa, a remodelação de uma nação ou um conglomerado e assim por diante.
Ele nunca estabelece metas realistas para si mesmo, pois, está sempre preocupado com fantasias de exclusividade, quebra de recordes ou conquistas de tirar o fôlego. Sua verbosidade reflete essa propensão.
Caso Ana hickmann: O Falso eu Nunca Está Satisfeito
A realidade é, naturalmente, bastante diferente e daí surge uma “lacuna de grandiosidade”. As exigências do falso eu nunca são satisfeitas pelas realizações, posição, riqueza, influência, destreza sexual ou conhecimento do deles.
Grandiosidade e o senso de direito deles são, igualmente, incompatíveis com suas realizações.
Para preencher a lacuna de grandiosidade, o narcisista maligno (patológico) recorre a atalhos. Isso muitas vezes leva à fraude.
O narciso se preocupa apenas com as aparências, pois, o que importa para ele é a fachada de riqueza e seu status social concomitante e oferta narcísica.
Testemunhe a extravagância travestida de Denis Kozlowski da Tyco. A atenção da mídia apenas exacerba o vício do narciso e obriga-o a ir a extremos cada vez mais selvagens para garantir o fornecimento ininterrupto dessa fonte.
O narciso carece de empatia e a capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas. Ele não reconhece limites pessoais, corporativos ou legais.
Tudo e todos são para ele meros instrumentos, extensões, objetos disponíveis, incondicionalmente, sem reclamar em sua busca de gratificação narcísica.
Isso os torna perniciosamente explorador, pois, usa, abusa, desvaloriza e descarta até os mais próximos e queridos da maneira mais assustadora.
O narciso é movido pela utilidade, obcecado por sua necessidade avassaladora de reduzir sua ansiedade e regular seu senso de auto estima instável, garantindo um suprimento constante de sua droga que é a atenção.
Os executivos americanos agiram sem escrúpulos quando invadiram os fundos de pensão de seus funcionários, como fez Robert Maxwell, uma geração antes na Grã-Bretanha.
Narcisistas sente-se Superiores
O narciso está convencido de sua superioridade cerebral ou física. Em sua opinião, ele é um Gulliver paralisado por uma horda de liliputianos tacanhos e invejosos.
A “nova economia” ponto com estava infestada de “visionários” com uma atitude desdenhosa em relação ao mundano: Lucros, ciclos econômicos, economistas conservadores, jornalistas duvidosos e analistas cautelosos.
No entanto, no fundo, o narciso está ciente de seu vício pelos outros. Sua atenção, admiração, aplauso e afirmação.
Ele se despreza por ser tão dependente e odeia as pessoas da mesma forma que um viciado em drogas odeia seu traficante.
Ele deseja “colocá-los em seu lugar”, humilhá-los, demonstrar-lhes quão inadequados e imperfeitos eles são em comparação com seu eu real e quão pouco ele deseja ou precisa deles.
O narciso se considera como um presente caro para sua empresa, família, vizinhos, colegas e para seu país.
Essa firme convicção de sua importância inflada faz com que ele se sinta merecedor de tratamento, favores, resultados, concessões, subserviência, gratificação imediata, servilismo e indulgência especiais.
Também o faz sentir-se imune às leis mortais e de alguma forma, divinamente, protegido e isolado das consequências inevitáveis de seus atos e delitos.
O narciso auto destrutivo desempenha o papel de “bandido” (ou “garota má”). Mas mesmo isto está dentro dos papéis sociais tradicionais, caricaturalmente, exagerados pelo narciso para chamar a atenção.
Os homens tendem a enfatizar o intelecto, o poder, a agressividade, o dinheiro ou o status social.
As mulheres narcisas tendem a enfatizar corpo, aparência, charme e sexualidade, que “características” femininas, tarefas domésticas, filhos e criação de filhos.
Punir o narcisista rebelde é um verdadeiro problema.
Uma pena de prisão é inútil como dissuasor se servir apenas para chamar a atenção para o narciso. Ser infame é o segundo melhor depois de ser famoso e muito preferível a ser ignorado.
A única maneira de punir efetivamente um narciso é reter o suprimento dele e, assim, impedi-lo de se tornar uma celebridade notória.
Dada uma quantidade suficiente de exposição na mídia, contratos de livros, talk shows, palestras e atenção do público, o narciso pode até considerar todo o caso terrível como emocionalmente gratificante.
Para eles a liberdade, riqueza, status social, família, vocação são todos meios para um fim e o fim é a atenção. Se ele consegue atrair a atenção sendo o grande lobo mau, o narciso sem hesitar se transforma em um.
Lord Archer, por exemplo, parece estar, positivamente, se deliciando com o circo da mídia provocado por seus diários de prisão.
O narciso não vitimiza, saqueia, aterroriza e maltrata os outros de maneira fria e calculista. Ele o faz despreocupadamente, como uma manifestação de seu caráter genuíno.
Para ser verdadeiramente “culpado” é preciso intencionar, deliberar, contemplar suas escolhas e então escolher seus atos. O narciso não faz nada disso.
Assim, a punição gera nele surpresa, mágoa e raiva fervente. Ele fica surpreso com a insistência da sociedade de que ele deve ser responsabilizado por seus atos e penalizado de acordo.
Sentimento de Injustiça
Se sente injustiçado, perplexo, ferido, vítima de preconceito, discriminação e injustiça, enfim, se rebela e se enfurece.
Dependendo da abrangência de seu pensamento mágico, o narciso pode se sentir cercado por poderes avassaladores, forças cósmicas e intrinsecamente sinistras.
Ele pode desenvolver ritos compulsivos para afastar essas influências “ruins”, injustificadas e persecutórias.
O narciso, em grande parte o resultado infantil do desenvolvimento pessoal atrofiado, se envolve em pensamentos mágicos.
Ele se sente onipotente, que não há nada que ele não possa fazer ou alcançar se apenas se dedicar a isso.
Ele se sente onisciente raramente admite ignorância e considera suas intuições e intelecto como fontes de dados objetivos.
Assim, os narcisistas estão, arrogantemente, convencidos de que a introspecção é um método mais importante e mais eficiente de obter conhecimento do que o estudo sistemático de fontes externas de informação de acordo com currículos estritos e tediosos.
Os narcisistas são “inspirados” e desprezam os tecnocratas paralisados.
Até certo ponto, eles se sentem onipresentes porque são famosos ou estão prestes a se tornar ou porque seu produto está vendendo ou sendo fabricado globalmente.
Profundamente imersos em seus delírios de grandeza, eles acreditam firmemente que seus atos têm ou terão uma grande influência não apenas em sua empresa, mas em seu país, ou mesmo na Humanidade.
Tendo dominado a manipulação de seu ambiente humano eles estão convencidos de que sempre “se safarão” e desenvolvem arrogância e uma falsa sensação de imunidade.
Imunidade narcísica é o sentimento errôneo nutrido por eles de que são imunes às consequências de suas ações ou de que nunca será afetado pelos resultados de suas próprias decisões, opiniões, crenças, atos, delitos e inação.
Ou pertença a certos grupos que está acima de reprovação e punição, que, magicamente, está protegido e milagrosamente será salvo no último momento.
Daí a audácia, simplicidade e transparência de algumas das fraudes e saques corporativos na década de 1990. Os narcisos, raramente, se preocupam em cobrir seus rastros, tão grande é seu desdém e convicção de que estão acima das leis e meios mortais.
Quais são as fontes dessa avaliação irrealista de situações e eventos?
O falso eu é uma resposta infantil ao abuso e ao trauma. O abuso não se limita a molestamento sexual ou espancamentos.
Sufocar, mimar, exagerar, tratar a criança como uma extensão dos pais e não respeitar os limites da criança sobrecarregando-as com expectativas excessivas, também, são formas de abuso.
A criança reage construindo um falso eu que possui tudo o que precisa para prevalecer: Poderes e sabedoria ilimitados e instantaneamente disponíveis como os de Harry Potter.
O falso eu, este super-homem, é indiferente ao abuso e ao castigo, desta forma, o verdadeiro eu da criança fica protegido da dura realidade do bebê.
Essa separação artificial e desadaptativa entre um eu verdadeiro vulnerável (mas não punível) e um falso eu punível (mas invulnerável) é um mecanismo eficaz.
Ela isola a criança do mundo injusto, caprichoso e emocionalmente perigoso que ela ocupa.
Mas, ao mesmo tempo, alimenta nele uma falsa sensação de “nada pode me acontecer, porque eu não estou aqui, não estou disponível para ser punido, portanto, sou imune a punições”.
O conforto da falsa imunidade também é proporcionado pelo senso de direito do narciso. Em seus delírios grandiosos, eles são sui generis, presente para a humanidade ou objeto precioso e frágil.
Além disto, o narciso está convencido de que essa singularidade é imediatamente discernível e que lhe dá direitos especiais.
Os narcisistas sentem que está protegido por alguma lei cosmológica referente a “espécies em extinção”.
Ele está convencido de que sua futura contribuição para os outros, sua empresa, país e a humanidade deve e o isenta do mundano:
Tarefas diárias, trabalhos chatos, tarefas recorrentes, esforço pessoal, investimento ordenado de recursos e esforços, leis e regulamentos, convenções sociais e assim por diante.
O narciso tem direito a um “tratamento especial”: Altos padrões de vida, atendimento constante e imediato às suas necessidades.
Erradicação de qualquer atrito com a monotonia e a rotina, uma absolvição abrangente de seus pecados, privilégios de acesso rápido a níveis superiores educação ou em seus encontros com as burocracias.
O narciso acredita que a punição é para pessoas comuns, onde não está envolvida nenhuma grande perda para a humanidade.
Os narcisos possuem habilidades extraordinárias para encantar, convencer, seduzir e persuadir. Muitos deles são oradores talentosos e dotados intelectualmente.
Muitos deles trabalham na política, mídia, moda, show business, artes, medicina ou negócios e servem como líderes religiosos.
Em virtude de sua posição na comunidade, seu carisma ou sua capacidade de encontrar bodes expiatórios dispostos, eles são isentos muitas vezes.
Tendo recorrentemente “saído impune” eles desenvolvem uma teoria de imunidade pessoal, fundada em algum tipo de “ordem” social e até cósmica na qual certas pessoas estão acima da punição.
Os narcisistas carece de auto consciência.
Divorciado de seu verdadeiro eu, incapaz de ter empatia para entender como é ser outra pessoa, sem vontade de restringir suas ações para atender aos sentimentos e necessidades dos outros, ele está em constante estado de sonho.
Para o narciso a sua vida é irreal, como assistir a um filme que se desenrola de forma autônoma. Ele é um mero espectador, levemente interessado, às vezes muito entretido.
Ele não “possui” suas ações, portanto, não consegue entender por que deveria ser punido e, quando o é, sente-se grosseiramente injustiçado.
O narciso está tão convencido de que está destinado a grandes coisas e que se recusa a aceitar contratempos, fracassos e punições.
Ele os considera temporários, como resultados dos erros de outra pessoa, como parte da mitologia futura de sua ascensão ao poder, brilho, riqueza, amor ideal e etc.
Ser punido é um desvio de sua preciosa energia e recursos da todo importante tarefa de cumprir sua missão na vida.
Inveja
Ele é patologicamente invejoso das pessoas e acredita que elas também o invejam. Ele está paranóico, em guarda, pronto para se defender de um ataque iminente.
Uma punição para o narciso é uma grande surpresa e um incômodo, mas também valida sua suspeita de que está sendo perseguido. Isso prova a ele que forças poderosas estão dispostas contra ele.
Ele diz a si mesmo que as pessoas, com inveja de suas conquistas e humilhadas por elas, estão atrás dele.
Ele constitui uma ameaça à ordem aceita e quando obrigado a pagar por seus erros, é sempre desdenhoso e amargo, pois, se sente incompreendido por seus inferiores.
Livros forjados, fraude corporativa, quebrar as regras (GAAP ou outras), varrer os problemas para debaixo do tapete, prometer demais, fazer reivindicações grandiosas (a “coisa da visão”) são marcas registradas de um narciso em ação.
Quando pistas e normas sociais encorajam tal comportamento ao invés de inibi-lo, em outras palavras, quando tal comportamento elicia abundante oferta narcísica o padrão é reforçado e se torna arraigado e rígido.
Mesmo quando as circunstâncias mudam, o narciso acha difícil se adaptar, abandonar suas rotinas e substituí-las por novas, pois, está preso em seu sucesso passado.
Crianças são Ensinadas a Evitar Auto Crítica
Mas o narcisismo patológico não é um fenômeno isolado. Ela está inserida em nossa cultura contemporânea. O Ocidente é uma civilização narcísico. Defende valores narcísicos e penaliza sistemas de valores alternativos.
Desde tenra idade, as crianças são ensinadas a evitar a autocrítica, a se enganar sobre suas capacidades e realizações e a se sentirem no direito e a explorar os outros.
Como Lilian Katz observou em seu importante artigo, “Distinctions between Self-Esteem and Narcissism: Implications for Practice”, publicado pelo Educational Resources Information Center, a linha entre aumentar a auto-estima e promover o narcisismo é frequentemente obscurecida por educadores e pais.
Tanto Christopher Lasch em “The Culture of Narcissism” quanto Theodore Millon em seus livros sobre transtornos de personalidade, destacaram a sociedade americana como narcisa.
Litigiousness pode ser o outro lado de um senso fútil de direito.
Consumo
O consumismo é construído sobre esta mentira comum e comunal de “Posso fazer tudo o que quero e possuir tudo o que desejo se apenas me dedicar a isso” e sobre a inveja patológica que alimenta.
Não surpreendentemente, os distúrbios narcisos são mais comuns entre os homens do que entre as mulheres.
Isso pode ocorrer porque o narcisismo está em conformidade com os costumes sociais masculinos e com o ethos predominante do capitalismo.
Ambição, conquistas, hierarquia, crueldade, impulso são valores sociais e traços masculinos narcísicos.
Pensadores sociais como o já mencionado, Lasch, especularam que a cultura americana moderna, uma cultura egocêntrica, aumenta a taxa de incidência do transtorno de personalidade de narcisismo.
Otto Kernberg, um notável estudioso de transtornos de personalidade, confirmou a intuição de Lasch:
“A sociedade pode fazer com que sérias anormalidades psicológicas, que já existem em alguma porcentagem da população, pareçam pelo menos superficialmente apropriadas.”
Em seu livro “Personality Disorders in Modern Life”, Theodore Millon e Roger Davis afirmam, de fato, que o narcisismo patológico já foi um privilégio “da realeza e dos ricos” e que “parece ter ganhado destaque apenas em final do século XX”.
O narcisismo, pode estar associado a “níveis mais altos da hierarquia de necessidades de Maslow.
Indivíduos em nações menos favorecidas estão ocupados demais tentando sobreviver do que ser arrogantes e grandiosos.
Eles, como Lasch antes deles, atribuem o narcisismo patológico a “uma sociedade que enfatiza o individualismo e a autogratificação às custas da comunidade, ou seja, os Estados Unidos”.
Eles afirmam que o distúrbio é mais prevalente entre certas profissões com “poder de estrela” ou respeito. “Em uma cultura individualista, o narciso é 'o presente de Deus para o mundo'.
Em uma sociedade coletivista, o narciso é 'um presente de Deus para o coletivo'. Millon cita “O papel da cultura no desenvolvimento de transtornos de personalidade narcísica na América, Japão e Dinamarca” de Warren e Caponi:
“Estruturas narcísicas individualistas de auto-estima em sociedades individualistas, família, grupos e outros em relações hierárquicas”.
Ainda assim, existem narcisos malignos entre os agricultores de subsistência na África, nômades no deserto do Sinai, diaristas no leste da Europa e intelectuais e socialites em Manhattan.
O narcisismo maligno é onipresente e independente da cultura e da sociedade. É verdade, porém, que a forma como o narcisismo patológico se manifesta e é vivenciado depende das particularidades das sociedades e culturas.
Em algumas culturas ela é incentivada e em outras reprimida, pois, em algumas sociedades é canalizado contra as minorias, em outras é contaminado pela paranóia.
Nas sociedades coletivistas pode ser projetada no coletivo, já nas sociedades individualistas é um traço do indivíduo.
No entanto, famílias, organizações, grupos étnicos, igrejas e até nações inteiras podem ser descritos com segurança como “narcisos” ou “patologicamente egocêntricos”?
Podemos falar de uma “cultura corporativa de narcisismo”?
Coletivos humanos, estados, empresas, famílias, instituições, partidos políticos, panelinhas e bandos adquirem uma vida e um caráter próprios.
Quanto mais longa a associação ou afiliação dos membros, mais coesa e conformista a dinâmica interna do grupo.
Mais persecutórios ou numerosos seus inimigos, competidores ou adversários, mais intensas as experiências físicas e emocionais dos indivíduos que o compõem.
Quanto mais fortes os laços de localidade, linguagem e história mais rigorosa pode ser a afirmação de uma patologia comum.
Uma patologia tão abrangente e extensa se manifesta no comportamento de cada membro. É uma estrutura mental definidora, embora, muitas vezes implícita ou subjacente.
Tem poderes explicativos e preditivos, é recorrente e invariável. Um padrão de conduta que combina cognição distorcida e emoções atrofiadas e muitas vezes é, veementemente, negado.
Caso Ana Hickmann: Identificando Pessoas Narcisistas
Homens e mulheres narcisos são tão egocêntricos e auto indulgentes que veem amigos e amantes como meras extensões de si mesmos.
São obcecados por lisonjas, exigem ser adorados e ter atenção para si mesmos o tempo todo.
Infelizmente, esses tipos são muito sedutores e, a princípio, você pode se sentir atraído por eles sem perceber no que está entrando.
Como seus egos são muito frágeis, eles, constantemente, anseiam por atenção. No que acaba colocando seu parceiro em risco de perder o relacionamento.
Para ajudá-lo com algumas dicas para identificar se ele é ou não um tipo narcisista, faça a si mesmo as seguintes perguntas:
Caso Ana Hickmann: Identifique os Narcisistas através destas perguntas:
1. Ele perde o interesse quando não é o centro das atenções?
2. A maioria das conversas são sobre eles, quer você tente mudar de assunto ou não?
3. Seu parceiro está sempre procurando elogios?
4. Se você o critica, ele literalmente se desmorona com essa crítica, especialment,e se se refere à aparência ou aos erros?
5. Você os pega falando sobre todos os seus supostos 'amores perdidos', cada um dos quais parecia ter grandes falhas nas quais ele ou ela teve que terminar com eles?
6. Se ele ou ela não está recebendo tratamento especial ou atenção constante, ele fica bravo ou tem acessos de raiva?
Por exemplo, se quando eles não estão esperando rápido o suficiente em restaurantes ou não conseguem os melhores lugares no cinema, eles ficam chateados?
7. Você encontra um padrão dessa pessoa usando as pessoas apenas para conseguir o que deseja e depois as descartando quando suas próprias necessidades são atendidas?
Se o homem ou a mulher em quem você está interessado mostra vários desses tipos de comportamento, você deve ter cuidado.
Este não é o tipo de pessoa com quem você deve se envolver em um relacionamento se quiser atenção e amor iguais.
Narcisista Depressivo
Muitos estudiosos consideram o narcisismo patológico uma forma de doença depressiva, pois, esta é a posição da revista oficial “Psychology Today”.
A vida do narciso típico é, de fato, pontuada por surtos recorrentes de disforia (tristeza onipresente e desesperança), anedonia (perda da capacidade de sentir prazer) e formas clínicas de depressão (ciclotímica, distímica ou outras).
Esse quadro é ainda mais ofuscado pela presença frequente de transtornos do humor, como o Bipolar. (co-morbidade).
Embora a distinção entre depressão reativa (exógena) e endógena seja obsoleta, ainda é útil no contexto do narcisismo.
Os narcisos reagem com depressão não apenas às crises da vida, mas também às flutuações no suprimento.
A personalidade do narciso é desorganizada e precariamente equilibrada, em suma, ele regula seu senso de valor próprio consumindo o suprimento narcisista de outras pessoas.
Qualquer ameaça ao fluxo ininterrupto desse suprimento compromete sua integridade psicológica e sua capacidade de funcionamento, pois, é percebido pelo narciso como uma ameaça à vida.
I. Disforia Induzida pela Perda
Esta é a reação depressiva do narciso à perda de uma ou mais Fontes de Suprimento Narcísico ou à desintegração de um Espaço Narcísico Patológico (Espaço PN, seus campos de perseguição ou caça, a unidade social cujos membros o esbanjam com atenção).
II. Disforia Induzida por Deficiência
Depressão profunda e aguda que segue as mencionadas perdas de fontes de suprimento ou um Espaço PN, pois, tendo lamentado essas perdas, o narciso agora lamenta seu resultado inevitável.
A ausência ou deficiência do suprimento narcísico.
Paradoxalmente, essa disforia energiza o narciso e o leva a encontrar novas fontes de suprimento para reabastecer seu estoque dilapidado (iniciando assim um ciclo para o narciso).
III. Desregulação da auto-estima Disforia
Ele reage com depressão a críticas ou discordâncias, especialmente, de uma fonte de suprimento confiável e de longo prazo.
Ele teme a perda iminente da fonte e o dano ao seu próprio e frágil equilíbrio mental, em suma, o narciso, também, se ressente de sua vulnerabilidade e de sua extrema dependência do feedback dos outros.
Esse tipo de reação depressiva é, portanto, uma mutação da agressão auto dirigida.
4. Disforia de Gap de Grandiosidade
O narciso, percebe-se como onipotente, onisciente, onipresente, brilhante, realizado, irresistível, imune e invencível.
Quaisquer dados contrários, geralmente, são filtrados, alterados ou descartados completamente e ainda assim, às vezes a realidade se intromete e cria uma lacuna de grandiosidade.
O narciso é forçado a enfrentar sua mortalidade, limitações, ignorância e relativa inferioridade. Ele fica de mau humor e afunda em uma disforia incapacitante, mas de curta duração.
V. Disforia Autopunitiva
No fundo, o narciso se odeia e duvida de seu próprio valor, pois, ele lamenta seu vício desesperado nos outros.
Eles julga suas ações e intenções de forma dura e sádica.
Ele pode não estar ciente dessas dinâmicas mas elas estão no cerne do distúrbio e a razão pela qual ele teve que recorrer ao narcisismo como mecanismo de defesa em primeiro lugar.
Esse poço inesgotável de má vontade, autopunição, insegurança e agressão autodirigida produz numerosos comportamentos auto destrutivos desde direção imprudente e abuso de substâncias até ideação suicida e depressão constante.
É a capacidade do narciso de confabular que o salva de si mesmo, pois, suas fantasias grandiosas o afastam da realidade e evitam lesões narcísicas recorrentes.
Muitos narcisos acabam delirando, esquizóides ou paranóicos. Para evitar a depressão agonizante e corrosiva, eles desistem da própria vida.
Conclusão sobre Narcisos Que Ana Hickmann Não Sabe
O transtorno de personalidade narcisista é caracterizado por um padrão de grandiosidade, necessidade excessiva de admiração e falta de empatia.
Os indivíduos com esse transtorno têm uma visão inflada de si mesmos e acreditam serem superiores aos outros, exigindo, constantemente, reconhecimento e admiração.
Uma das características mais marcantes dos narcisistas é a falta de empatia, pois, eles não conseguem se colocar no lugar dos outros e têm dificuldade em entender as necessidades e emoções alheias.
Isso pode levar a comportamentos manipuladores e egocêntricos, onde eles tentarão sempre se beneficiar em detrimento dos outros.
Além disso, os narcisistas têm uma necessidade constante de serem admirados e provam isso através de uma busca incessante por elogios e reconhecimento.
Eles tendem a exagerar suas próprias conquistas e habilidades, buscando, constantemente, a validação externa.
Essa busca por admiração pode levar a um comportamento egocêntrico e arrogante.
Os narcisistas também têm uma tendência a idealizar os outros no início de relacionamentos, mas facilmente se desiludem quando as pessoas não atendem às suas expectativas elevadas.
Eles podem se tornar frios e distantes quando se sentem desvalorizados.
É importante ressaltar que o transtorno de personalidade narcisista pode ser prejudicial tanto para o indivíduo como para as pessoas ao seu redor.
Ana Hickmann
Os narcisistas podem ter dificuldade em manter relacionamentos saudáveis e satisfatórios devido à sua falta de empatia e necessidade de admiração constante.
Além disso, eles podem ter dificuldades em reconhecer e lidar com suas próprias emoções e geralmente têm uma baixa autoestima subjacente.
Em conclusão, o transtorno de personalidade narcisista é caracterizado por um padrão de grandiosidade, necessidade excessiva de admiração e falta de empatia.
É uma condição complexa que pode afetar significativamente a vida do indivíduo e das pessoas ao seu redor.
O tratamento para o transtorno de personalidade narcisista envolve terapia individual e, em alguns casos, medicação, visando promover o desenvolvimento da empatia e moderação do comportamento narcisista.