Quem é Luiz Fernando Veríssimo?
Luiz Fernando Verissimo é um renomado escritor, cronista, cartunista e músico brasileiro.
Ele nasceu em 26 de setembro de 1936, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Verissimo é conhecido por sua vasta obra, que inclui romances, contos, crônicas e peças teatrais.
Sua carreira abrange diversas áreas da literatura e da cultura brasileira.
Além de seus trabalhos literários, Luiz Fernando Verissimo também é reconhecido por suas colaborações em jornais e revistas, nos quais escreve crônicas humorísticas e reflexivas.
Seus textos são conhecidos por abordar temas cotidianos, políticos e sociais com um toque de ironia e humor.
Verissimo também é um talentoso cartunista e músico, contribuindo para diversas expressões artísticas ao longo de sua carreira.
Ele faz parte de uma família de escritores e jornalistas, sendo filho do também escritor Érico Verissimo. Sua obra é apreciada por leitores de diversas gerações no Brasil.
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Quais foram suas Principais Obras?
Luiz Fernando Verissimo possui uma extensa produção literária, incluindo romances, contos, crônicas e peças teatrais. Algumas de suas principais obras incluem:
- Série "O Analista de Bagé" (Crônicas):
- "O Analista de Bagé"
- "O Analista e Outros Contos de Humor"
- "Comédias para Se Ler na Escola"
- Romances:
- "Ed Mort"
- "As Cobras"
- "Gula"
- "Borges e os Orangotangos Eternos"
- "O Jardim do Diabo"
- "A Mesa Voadora"
- "O Maravilhoso Mundo Sem João"
- Contos:
- "Comédias para Se Ler na Escola"
- "O Melhor das Comédias da Vida Privada"
- "As Mentiras que os Homens Contam"
- Infantojuvenis:
- "O Gato Preto"
- Teatro:
- "Palácio dos Urubus"
- "O Santo Inquérito"
Essa lista não é exaustiva, pois Verissimo tem uma produção bastante extensa e diversificada ao longo de sua carreira.
Além dessas obras, ele também é conhecido por suas colaborações em jornais e revistas, onde suas crônicas são amplamente apreciadas pelo público.
Vale a pena explorar mais sobre sua obra para ter uma visão abrangente de seu talento literário e sua contribuição para a cultura brasileira.
A Pior Convicção é o Quase.
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, pois, é a desilusão de um quase que me incomoda, entristece e que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Luis Fernando Veríssimo: Quem quase ganhou
Quem quase ganhou ainda joga, ou não passou ainda estuda, ou ficou perto da morte e está vivo e tentou amar, mas não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
O Que nos Leva a Escolher uma Vida Morna?
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor:
Ela está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom dia”, quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência.
Porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luis Fernando Veríssimo: Conclusões
As obras de Luiz Fernando Verissimo abordam uma variedade de temas, e através de seu estilo humorístico, crítico e reflexivo, os leitores podem extrair várias lições e insights sobre a vida, a sociedade e a condição humana.
Aqui estão algumas das possíveis aprendizagens que podemos obter a partir de suas obras:
- Humor como Ferramenta Crítica:
- Verissimo é conhecido por usar o humor como uma ferramenta para abordar questões sociais, políticas e culturais. Suas obras mostram como o humor pode ser uma maneira poderosa de questionar e criticar, muitas vezes provocando reflexões mais profundas.
- Observação Aguda da Realidade:
- Suas crônicas muitas vezes refletem uma observação aguda da realidade cotidiana. Ele destaca aspectos da vida moderna, relacionamentos e situações de uma maneira que ressoa com muitos leitores.
- Variedade de Gêneros Literários:
- Verissimo experimenta diversos gêneros literários, desde crônicas até romances, passando por contos e peças teatrais. Isso demonstra como a expressão artística pode ser versátil e adaptável.
- Reflexão sobre a Condição Humana:
- Muitas de suas obras exploram a natureza humana, destacando as idiossincrasias, os dilemas e as complexidades das relações humanas. Essas reflexões podem oferecer insights sobre como compreender e lidar com aspectos da vida.
- Cultura Brasileira:
- Ao longo de sua carreira, Verissimo também contribuiu para a compreensão da cultura brasileira. Suas histórias frequentemente incorporam elementos da sociedade brasileira, proporcionando uma visão única e muitas vezes humorística da vida no país.
- Versatilidade Artística:
- Como músico, cartunista e escritor, Verissimo mostra como a expressão artística pode transcender fronteiras e se manifestar de diferentes maneiras. Sua versatilidade artística é uma inspiração para a experimentação e a exploração criativa.
Em resumo, as obras de Luiz Fernando Verissimo oferecem não apenas entretenimento, mas também uma oportunidade de reflexão sobre a vida, a sociedade e a arte.
Seu estilo distintivo e sua capacidade de abordar temas sérios com humor tornam suas obras valiosas fontes de aprendizado e apreciação.
(Luis Fernando Veríssimo)